brunocardoso
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 5,612
- Gostos Recebidos
- 0
AR: Governo propõe que controladores de tráfego aéreo trabalhem mais dois anos
Lisboa, 15 Out (Lusa) -- O Governo vai alargar de 55 para 57 anos o limite de idade para o exercício de funções operacionais pelos controladores de tráfego aéreo, uma medida que segundo o PS é reivindicada pelos próprios profissionais.
Na apresentação da proposta, o secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, argumentou que hoje existem condições técnicas, humanas e operacionais que dão garantias de segurança e permitem alargar para 57 anos o limite de idade para funções operacionais.
No debate, o deputado comunista Bruno Dias disse que "não há base credível" que sustente a alteração do limite de idade, frisando que a profissão é "das mais desgastantes do mundo".
"O argumento do Governo é copiado do decreto-lei aprovado no Governo de Cavaco Silva, de 1995 [que alargou de 52 para 55 anos]. Até aí se vê a cooperação estratégica", acrescentou o deputado.
Em resposta às críticas da esquerda, que rejeitou a ideia de que, "se se vive mais tempo, tem que se trabalhar mais tempo", a deputada do PS Custódia Fernandes disse que "são os próprios que querem" o alargamento do limite de idade.
Já o PSD admitiu que a iniciativa seja justificável por se pretender a harmonização dos procedimentos em vários países europeus mas salientou que, para ressalvar "o superior interesse da segurança", só apoiará a medida se ficar estabelecido que a partir dos 55 anos os profissionais são submetidos a exames médicos semestrais.
"De contrário, era sacrificar a segurança às interesses e necessidades de financiamento da Segurança Social", afirmou.
SF.
Fonte:Lusa/fim
Lisboa, 15 Out (Lusa) -- O Governo vai alargar de 55 para 57 anos o limite de idade para o exercício de funções operacionais pelos controladores de tráfego aéreo, uma medida que segundo o PS é reivindicada pelos próprios profissionais.
Na apresentação da proposta, o secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, argumentou que hoje existem condições técnicas, humanas e operacionais que dão garantias de segurança e permitem alargar para 57 anos o limite de idade para funções operacionais.
No debate, o deputado comunista Bruno Dias disse que "não há base credível" que sustente a alteração do limite de idade, frisando que a profissão é "das mais desgastantes do mundo".
"O argumento do Governo é copiado do decreto-lei aprovado no Governo de Cavaco Silva, de 1995 [que alargou de 52 para 55 anos]. Até aí se vê a cooperação estratégica", acrescentou o deputado.
Em resposta às críticas da esquerda, que rejeitou a ideia de que, "se se vive mais tempo, tem que se trabalhar mais tempo", a deputada do PS Custódia Fernandes disse que "são os próprios que querem" o alargamento do limite de idade.
Já o PSD admitiu que a iniciativa seja justificável por se pretender a harmonização dos procedimentos em vários países europeus mas salientou que, para ressalvar "o superior interesse da segurança", só apoiará a medida se ficar estabelecido que a partir dos 55 anos os profissionais são submetidos a exames médicos semestrais.
"De contrário, era sacrificar a segurança às interesses e necessidades de financiamento da Segurança Social", afirmou.
SF.
Fonte:Lusa/fim