Bolsa de Lisboa: 16 de Outubro de 2008

Bolsa acompanha fortes perdas da Europa e abre a cair mais de 5%

A bolsa nacional abriu a sessão a acompanhar o sentimento fortemente negativo das principais praças mundiais, devido aos receios de uma recessão económica prolongada. O PSI-20 cai mais de 5%, em linha com o comportamento das praças europeias, estando os 20 títulos do índice em terreno negativo.

O PSI-20 marca 6.602,56 pontos, numa altura em que as praças europeias estão também em forte queda, acima de 5%. O mote foi dado ontem em Wall Street, com o Dow Jones a registar a segunda maior queda em pontos de sempre e já hoje o índice que mede a evolução das bolsas asiáticas registo uma queda recorde.

Os receios de recessão prolongada, depois das vendas a retalho dos EUA terem sofrido a maior queda em três anos, justificam o regresso do pessimismo às bolsas, que na passada segunda-feira tinham registado subidas recorde.

Em Lisboa a queda é generalizada. A Galp Energia afunda 9,74% para 7,41 euros, a EDP cede 5,72% para 2,487 euros e a Portugal Telecom cai 4,61% para 5,40 euros.

Na banca o BCP desliza 4,63% para 1,01 euros, o BES recua 4,91% para 7,75 euros e o BPI desvaloriza 5,81% para 1,799 euros.

Jornal de Negócios

Bolsa cai mais 4,5% com todos os títulos em queda

A bolsa nacional mantém a tendência de queda da sessão de ontem seguindo a negociar com todos os títulos em terreno negativo. O PSI-20 desvaloriza 4,59% liderando as perdas entre as praças europeias.

O principal índice da bolsa portuguesa negoceia nos 6.687,11 pontos com os 20 títulos a desvalorizar. Na Europa, as principais praças voltam a negociar em queda pressionadas pelos receios de recessão prolongada a nível global. Ontem as bolsas norte-americanas fecharam em forte queda (o Dow Jones sofreu a segunda maior queda em pontos de sempre) e já hoje as bolsas asiáticas terminaram o dia em forte queda.

No mercado português 19 das 20 cotadas perdem mais de 1%, sendo os títulos da Portugal Telecom (PT) e da Galp Energia os que mais estão a pressionar.

A empresa de telecomunicações perde mais de 5% para os 5,377 euros, tendência que é aliás seguida pelas restantes empresas do sector. A Zon Multimédia, que ontem contrariou os restantes títulos do PSI-20 ao ganhar mais de 3%, está hoje a perder 7,23% para os 4,62 euros. A Sonaecom negoceia nos 1,33 euros ao cair 3,62%.

A Galp Energia segue a desvalorizar 9,68% para os 7,415 euros, acompanhando a tendência das petrolíferas europeias que estão a ser pressionadas pela desvalorização dos preços do petróleo, que hoje já transacciona nos 67 dólares em Londres.

No restante sector energético, a EDP Renováveis cai 6,97% para os 4,27 euros, a EDP desvaloriza 4,47% para os 2,52 euros e a REN negoceia nos 2,53 euros ao recuar 7,66%.

Entre a banca portuguesa, os títulos do Banco Comercial Portugueses (BCP) são os que mais caem ao recuarem 5,67% para os 0,999 euros, seguidos das acções do Banco Espírito Santo (BES) que desvalorizam 3,21% para os 7,888 euros. O BPI também negoceia em forte queda ao perder 2,30% para os 1,866 euros.

A perder menos de 1% está a Jerónimo Martins que, ainda assim, cai mais de 0,9% para os 5,099 euros.

No grupo Sonae, tal como a Sonaecom, a Sonae Indústria cai mais de 3% para os 2,047 euros, enquanto a Sonae SGPS afunda 5,75% para os 0,508 euros. Já a Sonae Capital, fora do PSI-20, avança 1,35% para os 0,75 euros.

Jornal de Negócios

Bolsa acentua quedas e fecha a perder mais de 5%

11 cotadas do PSI-20 caíram mais de 4%

A bolsa nacional acentuou a tendência de queda com que negociou ao longo de toda a sessão e encerrou a perder 5,08%. O PSI-20 fecha, assim, com uma forte desvalorização pela segunda sessão consecutiva, com todas as cotadas no vermelho e com 11 delas a caírem mais de 4%.

O principal índice da bolsa portuguesa fechou nos 6.652,89 pontos. Na Europa, as principais praças também acentuaram as quedas depois dos EUA terem divulgados dois dados negativos. A actividade industrial na região da Filadélfia diminuiu, em Outubro, ao ritmo mais rápido de quase 20 anos, num sinal de que a crise no crédito está a prejudicar os produtores.

Já a produção industrial norte-americana caiu 2,8%, em Setembro, o que representa a maior queda desde 1974, depois dos furacões e das greves no sector da aviação terem afectado as indústrias.

As bolsas norte-americanas até tinham iniciado a subir com dados económicos positivos, divulgados antes da abertura, mas acabaram por inverter devido aos indicadores acima referidos. As praças do Velho Continente tinham já iniciado a sessão em queda pressionadas pelos receios de recessão prolongada a nível global, tendência que também apresentaram no fecho do dia.

No mercado português 11 das 20 cotadas perderam mais de 4%, sendo os títulos da Portugal Telecom (PT), Energias de Portugal e da Galp Energia os que mais pressionaram.

A empresa de telecomunicações perdeu 7,01% para os 5,264 euros, tendência que foi aliás seguida pelas restantes empresas do sector. A Zon Multimédia, que ontem contrariou os restantes títulos do PSI-20 ao ganhar mais de 3%, perdeu hoje 4,02% para os 4,78 euros. A Sonaecom deslizou 2,90% para os 1,34 euros.

A Galp Energia afundou 8,47% para os 7,515 euros, acompanhando a tendência das petrolíferas europeias que foram pressionadas pela desvalorização dos preços do petróleo, que hoje já transacciona nos 67 dólares em Londres.

No restante sector energético, a EDP Renováveis caiu 7,41% para os 4,25 euros e a EDP desvalorizou 5,91% para os 2,481 euros. O BNP Paribas cortou o "target" da EDP Renováveis para 5,30 euros.

Neste sector registou-se aliás a maior queda do dia de hoje. As acções da Redes Energéticas Nacionais afundaram 12,41% para 2,40 euros. A empresa liderada por José Penedos foi penalizada pela alteração à taxa de remuneração, ontem anunciada pela ERSE, que ficou aquém do esperado pelo mercado e pela própria empresa.

No sector da banca, o Banco Comercial Português (BCP) recuou 2,93% para os 1,028 euros, o Banco Espírito Santo (BES) desvalorizou 3,07% para os 7,90 euros e o BPI escorregou 1,62% para os 1,879 euros

O Grupo Sonae voltou a destacar-se pela negativa, com a Sonae SGPS e Sonae Industria a perderem mais de 5%. A Semapa foi o título que menos desvalorizou (1,08%) ao fechar nos 6,786 euros.

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