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Santana Lopes será o candidato do PSD à Câmara de Lisboa

Hdi

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Apesar do silêncio de Ferreira Leite a distrital de Lisboa diz que a líder aprovou a candidatura do ex-primeiro-ministro.

Santana Lopes é o candidato de Manuela Ferreira Leite à Câmara de Lisboa. A garantia foi dada ontem pelo presidente da distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras: “Não levaria a votação à distrital [o que aconteceu anteontem à noite] se não soubesse que tinha havido aceitação do nome por parte da presidente do partido”.

A confirmação oficial está, assim, feita. Santana Lopes recebeu a aprovação de 29 dos membros da comissão política distrital, com dois votos contra e duas abstenções. Antes disso, a direcção nacional do partido esteve também reunida, mas Santana não foi assunto, como chegou a ser avançado e nunca desmentido pela direcção social-democrata. A líder não terá desejado sobrepor a decisão sobre a candidatura de Pedro Santana Lopes à Câmara de Lisboa à discussão do Orçamento do Estado para 2009. “A prioridade é o orçamento e a situação económica” registou fonte da direcção em declarações ao Diário Económico, garantindo mesmo que a discussão sobre Santana Lopes “nunca esteve na ordem do dia” da reunião da Comissão Política Nacional de anteontem.

Antecipando-se na confirmação de Santana, Carlos Carreiras garante que apenas fez o que tinha combinado previamente: “Com o acordo da líder e do coordenador autárquico, e tendo garantias da direcção, eu avançaria para o anúncio formal”. “O processo decorreu sempre na base de que não queríamos fazer nada que confrontasse a líder do partido”, assegurou ainda o presidente da distrital.

Também segundo Sérgio Lipari, em declarações à Lusa, “houve quatro pessoas em cima da mesa e Manuela Ferreira Leite escolheu Santana Lopes. Podia ter sido Nuno Morais Sarmento, Paula Teixeira da Cruz ou mesmo Fernando Seara”.

Oficialmente, a direcção do partido nunca quis pronunciar-se sobre o assunto Santana Lopes e o próprio também tem mantido o silêncio sobre um regresso à Câmara de Lisboa, que governou entre 2001 e 2005 (com uma interrupção de nove meses em que exerceu o cargo de primeiro-ministro). Pelo meio também foi candidato do PSD nas legislativas de 2005, altura em que não contou com o apoio público de Manuela Ferreira Leite.

No PSD, o seu nome está longe de ser consensual. Para Carlos Carreiras os críticos “para o caso, são comentadores” e até considera que Morais Sarmento, presidente do Conselho de Jurisdição do partido, “tem apenas que velar pelo cumprimento dos estatutos e não tem de dar palpites políticos”. A decisão da líder está tomada.

Vozes mais críticas na escolha de Santana Lopes

Pacheco Pereira, Militante do PSD
É um dos principais conselheiros de Ferreira Leite e também um dos maiores críticos de Santana Lopes. Pacheco Pereira está a guardar a reacção a Santana para a noite de hoje, no programa “Quadratura do Círculo”. Anteontem, no “Público”, já dizia que a escolha de Santana é “um péssimo sinal”.

Marcelo Rebelo de Sousa, Ex-líder do PSD
No último fim-de-semana, a análise de Marcelo sobre a actuação da líder foi longa. Na RTP criticou-lhe o estilo, no seu blogue, no “Sol”, criticou a escolha de Santana. “A ideia de colagem excessiva das campanhas (nacional e em Lisboa) é francamente má. Tem preço dispensável e negativo para a líder em 2009”.

Nuno Morais Sarmento, Presidente do Conselho de Jurisdição
Surpreendido com “a janela de oportunidade” dada a Santana Lopes, Morais Sarmento reagiu assim, há duas semanas, à possibilidade de ver o ex-primeiro-ministro e ex-autarca de volta a uma corrida a Lisboa: “Se Santana Lopes é um bom candidato é porque António Costa é um mau presidente”.

Diário Económico
 
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