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Várias organizações internacionais estão a trabalhar com as autoridades guineenses no sentido de controlar a epidemia de cólera que deste Maio afecta o país. Na Guiné-Bissau já está uma equipa de médicos do Mundo Portugal.
Uma epidemia de cólera está a atingir a Guiné-Bissau desde Maio deste ano, e as autoridades locais e organizações internacionais de apoio, que estão no país, não conseguem controlar a epidemia.
João Blasques Oliveira, director da organização não-governamental (ONG) Resposta Humanitária, explicou à TSF a situação que se vive na Guiné-Bissau.
«A situação da cólera na Guiné-Bissau está permanentemente numa endemia de fraca intensidade que não é muito bem controlada e vigiada pelos meios do próprio país. Neste momento, o termo usado é de que [a epidemia] está incontrolável», revela o director da ONG.
Em todo o país há cerca de 9800 casos de cólera e nos últimos meses já morreram 178 pessoas, mas João Blasques Oliveira receia que a situação piore porque a ajuda internacional não chega e falta capacidade de resposta do governo guineense.
«[A cólera] está a aumentar todos os dias. É sempre assustadora porque significa um falhanço de todos os mecanismos possíveis de controlo. Agora o que nos preocupa, enquanto organização não-governamental de apoio, é que, por exemplo, não vemos mecanismos de resposta integral e integrada por parte das autoridades [guineenses]», refere o responsável.
TSF