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Eleições nos Açores

Hdi

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Açores/Eleições: Líder PSD apela a "mudança sem risco e necessária" no domingo

O líder do PSD/Açores apelou, quinta-feira, a uma "mudança sem risco e necessária" nas eleições deste domingo, por considerar que o Governo Regional socialista "falhou" na melhoria das condições de vida dos açorianos nos últimos 12 anos.

"A mudança não comporta risco nenhum. Traz é mais e melhores oportunidades. Acreditem: há vida além dos socialistas. Há vida para além de César nos Açores", afirmou Carlos Costa Neves, num jantar comício em Ponta Delgada, onde o partido encerrou oficialmente a campanha para as eleições regionais de 19 de Outubro.

Num tenda, instalada num parque de estacionamento da maior cidade açoriana, e perante cerca de 1.500 pessoas, o candidato social democrata a presidente do Governo Regional, chegou acompanhado da mulher, Anabela Neves.

Sublinhou que "é tempo de acreditar que melhor é possível e é urgente e necessário mudar" dentro de três dias a liderança do Arquipélago, assegurando que o PSD é uma "alternativa consistente" e tem um projecto de "desenvolvimento, coesão e esperança" para as nove ilhas.

"Está nas mãos dos açorianos", afirmou Costa Neves que, por várias vezes, ouviu gritar da assistência palavras como "viva ao doutor Costa Neves" e "assim é que é falar".

Depois de ter percorrido em campanha eleitoral todas as ilhas, o líder do PSD/Açores considerou que "não votar não é solução, nem castigo suficiente para a governação socialista" na região, que disse estará a fazer da classe média pobres, quando um bom governo deveria fazer exactamente o contrário.

"Estamos no caminho errado. Aos problemas da economia este governo deita cimento para cima. Aos problemas sociais este governo atira o Rendimento Social de Inserção (RSI) para cima. No cimento 85 por cento do dinheiro gasto torna a sair dos Açores. Em relação ao RSI, mal gerido, está a perpetuar a pobreza nos Açores", referiu Costa Neves, para concluir que "o governo socialista e Carlos César estão esgotados".

Costa Neves, que abordou a "via sacra" da saúde nos Açores e o facilitismo no ensino, reafirmou haver medo na Região e falou das razões para ter medo, antes de gritar bem alto em seguida: "Chega!"

"Ainda hoje na feira agrícola alguém me dizia que há perseguição a quem não concorda e já ficou mal na sua vida por afirmar discordância", relatou o candidato "laranja", acrescentando que "César, mais o governo, mais o topo da administração pública, quase 600 comissários políticos, pressionam as pessoas e não deixam ninguém respirar".

Para a cabeça de lista do PSD por São Miguel ao parlamento açoriano, Berta Cabral, "é urgente, muito urgente dar oportunidade a quem tem novas políticas e dá mais atenção aos problemas sociais" para governar os Açores nos próximos quatro anos.

Sublinhando que "os Açores não podem ser as minhas ilhas" como afirmou recentemente o líder do PS/Açores, Berta Cabral acusou o PS de estar a instalar na Região uma cultura de partido único.

"Não podemos permitir o que se está a passar. O PS está a instalar nos açores uma cultura de partido único. Isso é do tempo da outra senhora", denunciou Berta Cabral, que pediu o apoio dos açorianos para eleger Carlos Costa Neves como presidente do Governo Regional.

RTP
 

Hdi

GF Ouro
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Líder do PCP/Açores acusa televisões de perverterem a campanha

O coordenador regional do PCP acusou na noite de quinta-feira, os órgãos de comunicação social nacionais, em especial as televisões, de terem pervertido a campanha eleitoral na Região.

Falando no comício de encerramento da campanha da CDU, no Teatro Faialense, na Horta, perante uma plateia com apenas uma centena de simpatizantes e militantes do Partido, Aníbal Pires disse que a CDU não é uma força que aparece «intermitentemente, conforme a agenda mediática».

«Uma vez mais, a Comunicação Social nacional veio introduzir factores de perversão na campanha eleitoral dos Açores», sublinhou o líder dos comunistas das ilhas, acrescentando que se isso seria espectável da parte das «televisões privadas», o mesmo «já não se esperava da televisão pública».

No seu entender, apesar de não ter actualmente representação parlamentar na Assembleia Legislativa dos Açores, o PCP devia ser tratado «em igualdade de circunstâncias» com todos os outros partidos.

«Mas as televisões e a Comunicação Social nacional põem alguns de nós muito à frente dos outros e isso é extremamente perverso», acusou.

Aníbal Pires disse ainda que o resultado da CDU nos Açores será aquele que o eleitorado açoriano quiser dar, e não aquele que a sondagem da SIC, divulgada na noite de quinta-feira, revela.

Segundo o estudo de opinião apresentado pela estação da Carnaxide, a CDU será a quinta força política mais votada na Região, com apenas 2,1% dos votos, menos que o CDS/PP (4,8%) e que o Bloco de Esquerda (2,7%), mas mesmo assim, suficiente para eleger um deputado.

Críticas feitas às estações de televisão de âmbito nacional que contrastam com o elogio de Aníbal Pires ao trabalho da Rádio e Televisão nos Açores, cuja cobertura eleitoral tem sido, no seu entender, «isenta e equitativa, apesar das dificuldades de meios e de recursos».

A esse respeito, o líder regional da CDU anunciou que o grupo parlamentar que o seu partido irá eleger no próximo domingo, vai procurar «alterar a lei da televisão», de modo a que o Centro de Produção Regional da RTP «possa ser considerado como tal» e dotado de «autonomia» e meios para cumprir cabalmente as suas funções.

«Nós não somos um distrito do Continente, somos uma região autónoma, constituída por nove ilhas, situada no Atlântico Norte e isso tem de ser entendido, também ao nível da televisão», defendeu.

Lusa
 

Hdi

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Portas criticas líderes nacionais dos partidos por em campanha não v

O líder do CDS/PP, Paulo Portas, criticou quinta-feira à noite "os líderes nacionais dos partidos portugueses que nas eleições regionais nos Açores nunca visitam as nove ilhas" ficando-se apenas pelos maiores centros.

"Sou o único líder nacional que em campanha visita todas as ilhas do arquipélago apesar das dificuldades meteorológicas, do mar encapelado e até do cancelamento súbito dos voos", frisou o líder democrata cristão.

Falando num convívio na sede regional do CDS/PP dos Açores, acompanhado pelo líder regional Artur Lima, Paulo Portas fez o balanço da campanha eleitoral e ironizou: "diz o presidente do governo que não sei quais são as nove ilhas".

Segundo Portas "existem alguns líderes nacionais que chegam ao final de um dia, participam num comício e vão embora no primeiro voo do dia seguinte".

O líder centrista afiançou que "nas visitas ouço, dou atenção ao que me dizem e tiro notas para não me esquecer".

Paulo Portas apelou aos militantes do partido para "aproveitarem o último dia de campanha para ir de porta em porta incitar as pessoas a votar" e explicar que a segurança e utilidade do voto está no CDS/PP.

"Porque o nosso partido é a cara nova nestas eleições, representa o voto viável com que podemos e devemos travar as maiorias absolutas", disse Portas.

Por seu turno, o líder regional, Artur Lima, acusou "de despesistas" os dois maiores partidos, PS e PSD.

"Um voto no PS custa dois milhões de euros e no PSD custa um milhão de euros", precisou Artur Lima, referindo-se aos orçamentos de campanha daquelas duas forças partidárias.

O líder açoriano do CDS/PP insistiu no facto do seu partido ter sido aquele "que mais trabalhou no parlamento regional" e de ser o que "mais conseguiu de leis com impacto na vida das populações" em sectores que "vão da saúde aos transportes passando pelo turismo e economia".

Artur Lima apresentou as quatro razões para votar no seu partido: "evita-se a maioria absoluta; garante-se oposição digna; termina-se com a angústia dos pais que para os filhos terem emprego necessitam de um cartão rosa ou laranja e votam num partido em crescimento".

"Foi uma campanha de ideias, com boa disposição e humor, reunindo-se todas as condições para no Domingo fazermos uma festa maior", finalizou ao som das palmas e cânticos dos militantes e simpatizantes.

LUSA
 

Hdi

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Partidos cancelam campanha nos Açores

A decisão dos políticos açorianos surge na sequência da morte de Carlos Corvelo, membro do Governo Regional liderado por Carlos César.

O PSD e CDS/PP nos Açores cancelaram hoje toda a agenda programada para o último dia de campanha eleitoral devido à morte de Carlos Corvelo, que exercia funções de subsecretário adjunto da vice-presidente do Governo açoriano.

O PS/Açores também já tinha anunciado o cancelamento de todas as acções previstas para o último dia de campanha, que incluíam uma visita do líder regional, Carlos César, a uma empresa e campanha de rua ao fim da tarde, na baixa da cidade Ponta Delgada.

Uma fonte do PSD/Açores adiantou hoje à agência Lusa que o líder regional do partido, Carlos Costa Neves, que iria participar em acções de rua na ilha Terceira, fará uma declaração política, esta manhã em Ponta Delgada, sobre a morte de Carlos Corvelo, com quem chegou a trabalhar.

Também fonte do CDS/PP nos Açores revelou que o líder regional, Artur Lima, irá pronunciar-se sobre este assunto na ilha Terceira.

Carlos Manuel Corvelo, 62 anos, faleceu hoje de manhã no Hospital de Santo Espírito, na ilha Terceira, onde estava internado por doença prolongada, anunciou à Lusa fonte do PS/Açores.

Licenciado em Economia, era secretário regional adjunto do vice-presidente desde 16 de Novembro de 2004, mas já tinha assumido, no anterior executivo, o cargo de subsecretário regional do Planeamento e Assuntos Europeus.

O funeral de Carlos Corvelo realiza-se sábado, na ilha Terceira.
"Desgosto e comoção", diz Carlos César Entretanto, o presidente do Governo açoriano, Carlos César, manifestou o seu "desgosto e comoção" pela morte de Carlos Corvelo.

Numa declaração enviada à agência Lusa, Carlos César salientou o seu "desgosto e comoção pela perda de um amigo e de um companheiro competente e permanente de doze anos de Governo" Regional dos Açores.

"Todos os membros e colaboradores do Governo, bem como todo o PS, sentem com muita tristeza e saudade a sua ausência", afirmou Carlos César, para quem o "Governo Regional e os Açores devem-lhe muito".

Lusa
 

brunocardoso

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Açores/Eleições: PSD/A apresenta queixa na CNE contra reportagem da RTP sobre a vida

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Açores/Eleições: PSD/A apresenta queixa na CNE contra reportagem da RTP sobre a vida no arquipélago



Ponta Delgada, 19 Out (Lusa) - A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu hoje uma queixa do PSD/Açores contra a RTP devido á emissão de um reportagem sobre a vida no arquipélago, que, segundo o partido, "não corresponde à realidade" regional.

Nuno Godinho de Matos, da CNE, adiantou à agência Lusa que a queixa do PSD/Açores foi apresentada cerca das 13:42 (14:42 no Continente) por via electrónica e constitui, até ao momento, a única reclamação no decurso das eleições regionais para o parlamento açoriano.

Cerca de 191 mil açorianos escolhem hoje, até às 19:00 locais (20:00 em Lisboa), 57 deputados para o parlamento açoriano, sedeado na ilha do Faial, entre os sete partidos e uma coligação concorrentes neste acto eleitoral.

Segundo o PSD/Açores, a reportagem sobre a vida no arquipélago, que a RTP 1 e a RTP N estão a emitir, "está cheia de meias verdades" ao afirmar, por exemplo, que na região os combustíveis têm preços mais baixos do que no resto do país sem dizer que isso acontece desde o início da autonomia, quando os sociais democratas estavam no poder.

Nuno Godinho de Matos adiantou que a CNE irá tomar uma decisão sobre a queixa ainda hoje à tarde e, no caso de entender que existe "uma situação de propaganda ou favorecimento ao partido no poder", mandará retirar a reportagem da emissão do canal público de televisão.

RME.
Fonte:Lusa/fim
 

Hdi

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Abstenção nas eleições regionais acima dos 66% às 16h

A afluência às urnas nas eleições regionais dos Açores era, às 16h00 locais (17h00 de Lisboa), de 33,71 por cento no arquipélago, adiantou fonte da vice-presidência do Governo Regional.

De acordo com a mesma fonte, já tinham votado, em todas as ilhas, 65.038 eleitores dos 192.929 que estão recenseados para estas eleições que vão escolher os 57 novos deputados regionais.

A maior percentagem de votação verificava-se na Ilha do Corvo, com 61,75 por cento, e a mais baixa no concelho da Lagoa, ilha de São Miguel, com 24,20 por cento.

Nas eleições regionais de 2004, a afluência às urnas, a pouco mais de duas horas do seu encerramento, variava em vários concelhos do arquipélago entre os 37,6 e os 57 por cento.

Nessas eleições, a abstenção atingiu os 44,7 por cento, a segunda maior de sempre em eleições para a Assembleia Legislativa Regional, só superada pelo sufrágio de 2000, quando 46,7 por cento dos inscritos não votaram.

Os açorianos elegem os novos 57 deputados à Assembleia Legislativa Regional, de cuja composição depende a formação de um novo governo.

As mesas de voto encerram às 19h00 locais (20h00 de Lisboa).

A vice-presidência do Governo regional esclareceu hoje que o número actualizado de eleitores recenseados está perto dos 193.000, quase mais dois mil eleitores do que os números divulgados em Diário da República pela Comissão Nacional de Eleições, relativos a 31 de Julho.

Desde essa data, segundo a vice-presidência, registaram-se novos recenseamentos e transferências de círculos.

Lusa/SOL
 

Hdi

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PS-Açores deverá manter maioria absoluta na região

O PS venceu as eleições regionais nos Açores, devendo manter a maioria absoluta na Assembleia Legislativa, segundo uma projecção divulgada pela RTP após o encerramento das urnas. Segundo o mesmo estudo, a abstenção deverá situar-se entre os 49 e os 55 por cento o que, a confirmar-se, representa o valor mais alto de sempre em eleições regionais no arquipélago.

Público
 

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PS com maioria absoluta, CDS, CDU e BE sobem, abstenção mais alta de sempre

A projecção à boca das urnas realizada hoje pela Universidade Católica para a RTP e Antena 1 indica que o PS manterá a maioria absoluta nos Açores, obtendo entre 51 a 57 por cento dos votos.

Com este resultado, o PS conseguirá entre 30 a 34 dos 57 deputados. Em 2004, o PS conseguiu 56,97 por cento dos votos e 31 deputados, em 52 possíveis.

De acordo com a projecção do Centro de Sondagens e Estudos e Opinião da Universidade Católica, a abstenção registará o valor mais alto de sempre numa eleição para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores, situando-se entre os 49 e os 55 por cento. Em 2004, foi de 44,7 por cento, sendo que o valor mais elevado se tinha registado no sufrágio de 2000: 46,7 por cento.

A projecção indica que o PSD terá entre 27 a 31 por cento dos votos e 17 a 20 deputados. Em 2004, em coligação com o CDS-PP os sociais-democratas conseguiram 36,8 por cento e 21 deputados.

O CDS-PP, refere a projecção, conseguirá entre 7 a 9 por cento dos votos, e entre três a cinco deputados, o que representaria uma subida em relação aos dois eleitos há quatro anos na coligação com o PSD (um deles passou a independente a meio do mandato).

Já a CDU obterá entre 2 a 4 por cento do total dos votos, o que significará a eleição de dois a três deputados. Em 2004, a coligação entre PCP e Verdes não foi além dos 0,97 por cento dos votos, e não conseguiu qualquer deputado.

De acordo com a projecção RTP/Antena 1, também o Bloco de Esquerda conseguirá eleger entre um a dois deputados (2 a 4 por cento dos votos). A confirmar-se, será a estreia do BE no parlamento açoriano.

Segundo esta projecção, MPT, PPM e PDA não elegerão qualquer deputado.

O universo é constituído pelos eleitores votantes nas ilhas de São Miguel e Terceira. A projecção resultou de 7.950 boletins de voto simulados, nas ilhas de São Miguel e Terceira, a partir dos quais foram obtidos 5.902 votos.

A margem de erro é de 1,3 por cento, com 95 por cento de confiança.

LUSA
 

Mr.T @

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PS mantém maioria absoluta

EM ACTUALIZAÇÃO

O PS venceu as eleições regionais dos Açores deste domingo, com 49,96 por cento dos votos, mas desce em relação ao resultado conseguido em 2004, quando obteve perto de 57 por cento do total, informa a Lusa.

Sócrates realça primeira «vitória do PS» no ciclo eleitoral

Ferreira Leite não admite leitura nacional dos resultados

Os socialistas descem igualmente em número de votos e mandatos na Assembleia Legislativa Regional: em 2004 tinham conseguido 60.140 votos e 31 mandatos (em 52 possíveis) e agora venceram com 45.070 votos, correspondentes a 30 deputados, num total de 57.

A abstenção atingiu o valor mais alto de sempre em eleições legislativas regionais: 53,24 por cento. Dos quase 193.000 eleitores açorianos, pouco mais de 90.000 exerceram o seu direito de voto.


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Carlos César satisfeito com vantagem de 20 pontos em relação ao PSD

Carlos César, que hoje garantiu o quarto à frente do governo regional dos Açores, destacou a “grande vitória” obtida hoje pelo PS-Açores nas eleições deste domingo, com 20 pontos de vantagem para os sociais-democratas e o “pleno” conseguido nas nove ilhas do arquipélago.

“Vencer com maioria absoluta, vencer com cerca de 20 pontos de vantagem para o segundo partido mais votado é, em qualquer região e em qualquer país, uma grande vitória”, afirmou o líder socialista açoriano, no discurso de vitória, ao final da noite em Ponta Delgada.

César, que reafirmou que este será o seu último mandato à frente do governo regional, disse que a votação do PS nas eleições de hoje, onde obteve perto de 50 por cento dos votos, é superior à registada em 1996 e 2000, mas inferior à de 2004.

“É uma votação média” desde que o PS-Açores assumiu o poder no arquipélago, admitiu o líder regional, sublinhando, que em contrapartida, o partido conseguiu pela primeira vez vencer nas nove ilhas. Carlos César destacou, em particular, o caso de São Jorge, ilha onde os socialistas venceram pela primeira vez.

Num discurso iniciado ao som de Vangelis, César não esqueceu o secretário-geral do PS, que por duas vezes se deslocou à ilha para participar na campanha, dizendo que “parte da vitória” se deve a José Sócrates.

Em relação à abstenção – que atingiu o recorde de 53,2 por cento –, o dirigente socialista admitiu que nem só a desactualização dos cadernos eleitorais justifica o valor registado. Na origem deste recorde poderá ter estado “uma quebra significativa de mobilização e motivação em virtude da presunção de vitória que havia à volta do PS”.Contudo, sublinhou, o que conta, em democracia, “são as pessoas que votam em dia de eleições”.

Questionado sobre se não esperava uma maioria absoluta mais expressiva, César disse estar “muito satisfeito” com o resultado obtido, uma vez que previa, antes das eleições, uma vantagem de 20 por cento para o PSD-Açores.

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