O "barco do aborto", navio da associação holandesa Women on Waves, chegou quinta-feira ao porto de Valência (Espanha), onde foi recebido por uma manifestação de adversários do aborto, noticiaram os medias espanhóis.
O barco, espécie de clínica flutuante, prevê embarcar mulheres a partir de hoje para praticarem abortos nas águas internacionais ao largo de Espanha, explicou no seu sítio Internet Women on Waves, que defende o direito das mulheres a interromper a gravidez.
Como o navio tem bandeira holandesa, os abortos lá praticados fazem-se ao abrigo da lei holandesa, mais liberal do que a legislação espanhola na matéria.
Uma centena de militantes da associação anti-aborto espanhola Provida protestou quinta-feira à noite contra a chegada do navio, aos gritos de "Assassinos" e "Não ao aborto", segundo os medias.
Para evitar incidentes, a polícia impôs um cordão de segurança entre estes militantes e as várias centenas de activistas pró-aborto, acrescentaram os medias.
A actriz Pilar Bardem, mãe de Javier Bardem, que venceu este ano o Oscar para melhor actor secundário, pronunciou um discurso a favor do direito ao aborto, apelando para o "respeito" das mulheres que tomaram a decisão "muito difícil" de pôr fim a uma gravidez.
Antes da chegada do navio de Woman on Waves, a presidente conservadora da Câmara de Valência, Rita Barbera, qualificou a sua vinda de "provocação que suscita a indignação.
Pessoalmente, estou contra este barco", disse.
Em Espanha, a interrupção voluntária da gravidez está despenalizada desde 1985 mas apenas em caso de violação (aborto num prazo máximo de 12 semanas de gravidez), de malformação do feto (22 semanas) e quando há "perigo para a saúde física ou psíquica da mãe (sem limitação de tempo).
O barco Women on Waves já esteve ao largo da Irlanda em 2001, da Polónia em 2003 e de Portugal em 2004, país que despenalizou o aborto em 2007.
Lusa
O barco, espécie de clínica flutuante, prevê embarcar mulheres a partir de hoje para praticarem abortos nas águas internacionais ao largo de Espanha, explicou no seu sítio Internet Women on Waves, que defende o direito das mulheres a interromper a gravidez.
Como o navio tem bandeira holandesa, os abortos lá praticados fazem-se ao abrigo da lei holandesa, mais liberal do que a legislação espanhola na matéria.
Uma centena de militantes da associação anti-aborto espanhola Provida protestou quinta-feira à noite contra a chegada do navio, aos gritos de "Assassinos" e "Não ao aborto", segundo os medias.
Para evitar incidentes, a polícia impôs um cordão de segurança entre estes militantes e as várias centenas de activistas pró-aborto, acrescentaram os medias.
A actriz Pilar Bardem, mãe de Javier Bardem, que venceu este ano o Oscar para melhor actor secundário, pronunciou um discurso a favor do direito ao aborto, apelando para o "respeito" das mulheres que tomaram a decisão "muito difícil" de pôr fim a uma gravidez.
Antes da chegada do navio de Woman on Waves, a presidente conservadora da Câmara de Valência, Rita Barbera, qualificou a sua vinda de "provocação que suscita a indignação.
Pessoalmente, estou contra este barco", disse.
Em Espanha, a interrupção voluntária da gravidez está despenalizada desde 1985 mas apenas em caso de violação (aborto num prazo máximo de 12 semanas de gravidez), de malformação do feto (22 semanas) e quando há "perigo para a saúde física ou psíquica da mãe (sem limitação de tempo).
O barco Women on Waves já esteve ao largo da Irlanda em 2001, da Polónia em 2003 e de Portugal em 2004, país que despenalizou o aborto em 2007.
Lusa