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Ban Ki-moon apela a Europa a prosseguir com plano climático

Satpa

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Ban Ki-moon apela a Europa a prosseguir com plano climático

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou aos europeus para darem o exemplo ao resto do mundo, ao não recuarem no seu plano para o clima, sob pretexto da crise económica e financeira.

«A crise não deve servir de obstáculo à acção sobre uma outra crise», declarou Ban Ki-moon em comunicado. A União Europeia, acrescentou, «deve cumprir o seu ambicioso plano de acção sobre a energia e o clima».

A Europa dos 27 fixou para 2020 a redução em 20% das emissões de gases poluentes e o consumo em 20% de energias renováveis.



Diário Digital / Lusa
 

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Europa compromete-se a chegar a acordo até Dezembro sobre alterações climáticas


A crise económica e financeira acabou por não ofuscar o lugar importante que as alterações climáticas têm tido nas políticas da União Europeia (UE).

A cimeira de dois dias que terminou hoje em Bruxelas, definiu Dezembro como a data final para o acordo que vai determinar a gestão das emissões dos gases com efeitos de estufa nos 27 países.


O Conselho Europeu confirmou a sua determinação em honrar os compromissos ambiciosos que fez sobre o clima e as políticas de energia e reafirmou o objectivo de chegar a um acordo em Dezembro”, lê-se no documento final da cimeira, a que a Reuters teve acesso.

Depois das ameaças de veto feitas pela Polónia e pela Itália devido à situação energética de cada país, houve um suspiro geral de alívio quando se conseguiu chegar a acordo. “Sinceramente, eu estava bastante preocupado antes deste Conselho Europeu, todos sabemos que é muito mais difícil termos objectivos ambiciosos quando a situação económica e financeira está muito mais preocupante”, disse o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.





Diário do Ambiente
 

xicca

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Estratégia europeia rejeitada por dez países


Dez países da União Europeia (UE) voltaram ontem à carga para contestar as grandes linhas da estratégia comunitária de combate às alterações climáticas, pondo em risco a ambição europeia de liderar o debate a nível mundial.

Esta contestação, que já tinha marcado o debate dos líderes dos Vinte e Sete sobre a protecção do clima durante a cimeira europeia da semana passada, foi renovada pelos seus ministros do Ambiente, que ontem iniciaram as verdadeiras negociações sobre a matéria.

Apesar da controvérsia, e das ameaças de veto da Itália e Polónia, os líderes assumiram o objectivo de chegar a acordo até Dezembro. Isto para poderem dar o exemplo ao resto do mundo, apresentando-se à conferência das Nações Unidas que arranca a 1 de Dezembro em Posnan, na Polónia, com uma posição definida e clara na perspectiva das negociações internacionais que arrancarão em 2009 para a renovação do acordo mundial de protecção do clima - o Protocolo de Quioto - depois de 2012.

"Não vale a pena ir a Posnan, se a Europa não consegue provar a sua capacidade de avançar", afirmou Jean-Louis Borloo, ministro francês do Ambiente, que presidiu aos trabalhos. O consenso entre os Vinte e Sete está ainda muito longe.

"Tal como se apresenta, o pacote não nos convém", afirmou a ministra italiana do Ambiente, Stefania Prestigiacomo, considerando-o "insuportável" e exigindo "alterações profundas".

A oposição alemã

Países como a República Checa, Hungria, Estónia, Lituânia, Malta e Chipre expressaram igualmente fortes resistências a alguns aspectos da estratégia, embora com posições menos extremadas. Ao invés, apesar de se mostrar bem mais discreta, a Alemanha, apoiada pela Áustria, tem defendido uma das posições mais duras nas negociações.

Oficialmente, os Vinte e Sete mantêm os objectivos que definiram há um ano no sentido de reduzir as emissões de CO2 em 20 por cento até 2020 face aos valores de 1990, aumentar as energias renováveis para 20 por cento de total e melhorar a eficiência energética em 20 por cento.

Os problemas surgiram com as propostas legislativas apresentadas desde então pela Comissão Europeia para atingir estas metas. Bruxelas propõe que a partir de 1 de Janeiro de 2013 as indústrias pesadas da UE passem a comprar em leilão as licenças de emissão de CO2 de uma forma que lhes permitirá reduzir este tipo de poluição em 21 por cento em 2020 face aos valores de 2005.

Ao mesmo tempo, os Estados deverão reduzir conjuntamente 10 por cento das emissões dos sectores excluídos do sistema de comércio de emissões - transportes, agricultura, aquecimento.

A Alemanha exige sem apelo nem agravo a exclusão de uma série de sectores industriais - aço, química, cimento, cal - do mecanismo do leilão, de modo a preservar a sua competitividade internacional. Para estes sectores, os alemães, com o apoio dos austríacos, exigem a atribuição de licenças de emissão gratuitas.

Sector a sector

Nos outros sectores fortemente consumidores de energia, como o vidro ou o papel, Berlim quer limitar a obrigação de compra das licenças de poluição a 20 por cento das suas emissões totais. "Queremos que a indústria alemã directa ou indirectamente exposta à concorrência internacional seja protegida, enquanto não houver um acordo internacional" susceptível de colocar as empresas em pé de igualdade, justificou Sigmar Gabriel, ministro alemão do Ambiente.

Em contrapartida, os alemães aceitam que o sector da electricidade seja incluído no sistema de leilão a 100 por cento e logo a partir de 2013, o que é firmemente rejeitado pela totalidade dos restantes países contestatários.



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