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Água suja dos lavatórios nos autoclismos!?

Satpa

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Alunos da Universidade Nova querem trazer para Portugal sistema que usa água suja dos lavatórios nos autoclismos

Um produto inovador adaptado por cinco alunos universitários que reutiliza a água dos lavatórios nos autoclismos das casas de banho foi o grande vencedor do concurso de empreendedorismo da Universidade Nova de Lisboa (UNL). O grupo pretende agora trazer este sistema, de concepção americana, para Portugal.

A ideia de adaptar o sistema Aqus, da norte-americana WaterSaving Technologies, à realidade portuguesa nasceu durante o ano lectivo, quando o docente da cadeira de Marketing pediu a todos os alunos da turma que definissem um plano empresarial para uma tecnologia existente no estrangeiro.

Carlos Jorge Pacheco, Ana Filipa Magalhães, Maria Félix, José Pereira e Monika Kerkova participaram no concurso porque consideraram que o projecto "tinha potencial".

Entre as seis equipas pré-seleccionadas para a final do E-Teams, que teve lugar a 15 de Outubro, foi esta que melhor convenceu o júri, arrecadando um prémio de 2000 euros.

A ideia premiada consiste na instalação de um reservatório de água por baixo dos lavatórios das casas de banho - com uma capacidade de 15 a 20 litros - que, por meio de uma bomba eléctrica - que consome cerca de cinquenta cêntimos de energia por ano - e de uma tubagem, bombeia o líquido para o receptor do autoclismo.

Esta tecnologia, que utiliza apenas dois tubos, encantou os alunos da UNL, já que não é necessário qualquer tipo de obras ou canos especiais e pode ser utilizado em qualquer casa de banho, apesar do mercado alvo apontado pelos jovens serem edifícios públicos como hotéis, centros comerciais e cadeias de restauração.

"Apesar da adopção de sistemas de doseamento das torneiras, estes locais continuam a gastar grandes quantidades de água e o Aqus permite poupar muito mais", defende Carlos.

Mas no que diz respeito a residências particulares, seria possível poupar de "22 a 25 euros, consoante o preço da água".

Apesar deste projecto ter surgido como um simples "trabalho de casa", este grupo de estudantes sente-se motivado a construir uma empresa em Portugal que se dedique à instalação deste tipo de sistema. "Já pedimos a autorização de licenciamento à WaterSaving Tecnhologies mas, para avançar com o projecto, temos de estruturar melhor o nosso plano empresarial e avaliar a receptividade do nosso mercado alvo", conclui Carlos Pacheco.


18.10.2008
Lusa
 
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