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Presidente do banco Caisse d'Epargne demite-se após perdas de 600 milhões
O presidente do banco francês Caisse d'Epargne demitiu-se hoje, durante uma reunião de emergência para debater as perdas de 600 milhões de euros que a instituição sofreu com investimentos nos mercados durante o pico da crise financeira
«Esta perda é o resultado da excepcional volatilidade dos mercados durante este período e da quebra das instruções que eu dei», disse Milhaud, 65 anos.
«De qualquer forma, aceito a total responsabilidade. Tendo devotado a minha vida inteira à Caisse d'Epargne, nunca em qualquer momento tentei fugir às minhas responsabilidades», acrescentou.
Charles Milhaud disse na conferência de imprensa onde anunciou a demissão que não vai receber nenhuma indemnização.
Segundo disseram fontes do banco, saem com Milhaud o director-geral Nicolas Merindol e o director financeiro Julien Carmona.
O conselho de supervisão da Caisse d'Epargne realizou hoje uma reunião de emergência para decidir as medidas a tomar, após o banco ter perdido 600 milhões de euros em investimentos no mercado de derivados no início de Outubro, quando os mercados financeiros globais estavam em queda livre.
A perda de 6 de Outubro - que a Caisse d'Epargne chamou de «incidente» - levou o governo francês a repreender em publico a administração do banco e causou irritação junto da opinião pública francesa.
Milhaud presidia à Caisse d'Epargne desde 1999.
O presidente do banco francês Caisse d'Epargne demitiu-se hoje, durante uma reunião de emergência para debater as perdas de 600 milhões de euros que a instituição sofreu com investimentos nos mercados durante o pico da crise financeira
«Esta perda é o resultado da excepcional volatilidade dos mercados durante este período e da quebra das instruções que eu dei», disse Milhaud, 65 anos.
«De qualquer forma, aceito a total responsabilidade. Tendo devotado a minha vida inteira à Caisse d'Epargne, nunca em qualquer momento tentei fugir às minhas responsabilidades», acrescentou.
Charles Milhaud disse na conferência de imprensa onde anunciou a demissão que não vai receber nenhuma indemnização.
Segundo disseram fontes do banco, saem com Milhaud o director-geral Nicolas Merindol e o director financeiro Julien Carmona.
O conselho de supervisão da Caisse d'Epargne realizou hoje uma reunião de emergência para decidir as medidas a tomar, após o banco ter perdido 600 milhões de euros em investimentos no mercado de derivados no início de Outubro, quando os mercados financeiros globais estavam em queda livre.
A perda de 6 de Outubro - que a Caisse d'Epargne chamou de «incidente» - levou o governo francês a repreender em publico a administração do banco e causou irritação junto da opinião pública francesa.
Milhaud presidia à Caisse d'Epargne desde 1999.
Lusa/SOL