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O grupo territorial de Santarém da GNR alertou esta segunda-feira os idosos para "um número preocupante de prática de crimes de burla" (conto do vigário), dando a conhecer alguns dos métodos utilizados pelos burlões.
Em comunicado, a GNR afirma que este crime tem atingido pessoas com idades entre os 67 e os 98 anos, sendo a média de idades 79 anos, e na sua maioria mulheres.
A maior parte das vítimas - pessoas com pouca confiança e pouco à vontade em lidar com instituições bancárias, pelo que guardam as economias em locais que acreditam ser seguros - acaba por não denunciar o crime "pela vergonha de terem sido enganados", refere a GNR.
No comunicado, a GNR identifica como burla mais frequente a dos dois indivíduos que vestem fato e se apresentam como sendo da Segurança Social ou outras instituições que processam as suas reformas e que revelam conhecimentos sobre as suas vidas familiares, chegando a citar nomes.
"A Guarda está atenta a este flagelo e alerta no sentido de dar a conhecer novos métodos de burla", afirma o comunicado.
Um desses métodos consiste em anúncios publicados em jornais com promessas de crédito fácil, em que as vítimas em situações de aperto financeiro telefonam para o contacto publicado, sendo-lhes dado a conhecer que o limite mínimo do empréstimo é de 5.000 euros e que é necessário enviar alguma documentação e uma certa quantia em dinheiro para dar andamento ao processo.
Depois da vítima enviar o dinheiro, o contacto telefónico deixa de estar disponível, não se concretizando assim o empréstimo, acabando a pessoa burlada na quantia enviada.
Segundo a GNR, na passada sexta-feira foi registado um método diferente, em Rio Maior, com os burlões a simularem que tinham encontrado uma carteira, conseguindo burlar a vítima.
"Apelamos mais uma vez para quem tem familiares em situações de isolamento, com idade avançada, para que os visitem com regularidade, os incentivem a acreditar nas instituições bancárias, deixando assim de ter quantias avultadas de dinheiro em casa", afirma o comunicado.
A GNR recomenda ainda que os idosos tenham sempre à mão os contactos de urgência nacional (112) e que não hesitem em contactar o posto da Guarda local logo que sejam vítimas de burla, ou mesmo em caso de se aperceberem da presença de suspeitos de práticas idênticas às referenciadas.
O Mirante