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Atraso português na banda larga

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Apritel critica atraso português na banda larga

Foram conhecidos os números da banda larga na União Europeia para o primeiro trimestre deste ano. Os valores apurados pela Associação Europeia dos Operadores de Telecomunicações (ECTA) mostram que Portugal tinha no período uma penetração do serviço na ordem dos 16,4 por cento, valor inferior à média da UE a 27, onde a penetração da banda larga atingiu os 20,9 por cento.

Os números colocam Portugal no 18º lugar da tabela, com um crescimento do número de utilizadores no período de 12,2 por cento, também inferior à média. Para a associação dos operadores em Portugal (a Apritel) os 1,7 milhões de ligações existentes no final de Março é pouco.

A associação frisa o distanciamento de Portugal face aos restantes países da UE no crescimento da banda larga (a média de crescimento a 27 foi de 20,9 por cento) e destaca a performance de países como Malta ou a Grécia, onde no período se registaram crescimentos de 80,6 e 66,3 por cento. Considera que os números comprometem fortemente a pretensão portuguesa de "manter-se no pelotão da frente da Sociedade da Informação".

Os dados da ECTA, apurados com base na informação disponibilizada pelos reguladores, mostram que a tecnologia dominante em Portugal continuava no fim do primeiro trimestre a ser o DSL, responsável por 64 por cento das ligações existentes. O cabo era o segundo mais escolhido com 35 por cento.

A Apritel garante que os números da ECTA também revelam a liderança dos novos operadores na inovação em toda a Europa, referindo-se ao desenvolvimento de ofertas com um débito superior a 10 Mbps, suportadas em fibra óptica, mas frisa o facto dessas inovações continuarem a circular sobre linhas dos operadores incumbentes. A associação pede uma intervenção mais forte dos reguladores no sentido de permitir um desenvolvimento mais rápido dos serviços suportados nesta tecnologia, aspecto que considera crítico para fazer avançar o mercado.

Para Portugal a Apritel defende a criação de um organismo autónomo para o desenvolvimento e gestão de uma rede de fibra óptica única partilhada, ou por separação funcional da actividade de redes do operador incumbente. Na visão da associação esta seria uma forma de ultrapassar a estagnação em que o país se encontra.


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