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Adaptação de Gonçalo M. Tavares em cena no CCB
Jerusalém em estreia
O Teatro O Bando estreia hoje uma adaptação ao romance «Jerusalém», de Gonçalo M. Tavares, no Centro Cultural de Belém.
As sete personagens ensombradas do romance «Jerusalém», de Gonçalo M. Tavares, sobem hoje ao palco do Centro Cultural de Belém, pela mão do Teatro O Bando, numa encenação de João Brites.
São elas Theodor Busbeck, médico, e Mylia, sua mulher, que ele teve de internar no «mais conceituado» hospício da cidade, Kaas, o filho dela e de Ernst Spengler, outro doente do hospício, o doutor Gomperz, director do hospício, Hinnerk, um ex-combatente, e a noiva, Hanna.
João Brites, encenador e director do Teatro O Bando, chamou a esta adaptação uma «re-trans-des-montagem» do romance, o terceiro volume da tetralogia «O Reino», dos «livros pretos» de Gonçalo M. Tavares.
'É como se a obra fosse uma escultura. Andámos à volta da escultura e escolhemos um ângulo: a questão do horror que está por detrás da normalidade, que reflecte de alguma forma o conteúdo', indicou.
A história que entrelaça as vidas das personagens 'passa-se numa noite, é contada de forma fragmentada e abrange 20 anos', 'Quisemos fazer um espectáculo não-datado, não-relacionado com o Holocausto, ainda que ele venha citado no livro', sublinhou.
A escolha deste romance para fazer 'uma versão de palco', deveu-se 'à questão da actualidade e da dimensão étnico-política, esta responsabilidade que acho que os artistas têm de ter e que nunca sabem expressar, para não serem panfletários, redundantes, moralistas', defendeu explicou Rui Pina Coelho, que fez a análise literária e dramatúrgica do romance.
«Jerusalém». João Brites encena peça a cargo do Teatro O Bando
Lusa
Jerusalém em estreia
O Teatro O Bando estreia hoje uma adaptação ao romance «Jerusalém», de Gonçalo M. Tavares, no Centro Cultural de Belém.
As sete personagens ensombradas do romance «Jerusalém», de Gonçalo M. Tavares, sobem hoje ao palco do Centro Cultural de Belém, pela mão do Teatro O Bando, numa encenação de João Brites.
São elas Theodor Busbeck, médico, e Mylia, sua mulher, que ele teve de internar no «mais conceituado» hospício da cidade, Kaas, o filho dela e de Ernst Spengler, outro doente do hospício, o doutor Gomperz, director do hospício, Hinnerk, um ex-combatente, e a noiva, Hanna.
João Brites, encenador e director do Teatro O Bando, chamou a esta adaptação uma «re-trans-des-montagem» do romance, o terceiro volume da tetralogia «O Reino», dos «livros pretos» de Gonçalo M. Tavares.
'É como se a obra fosse uma escultura. Andámos à volta da escultura e escolhemos um ângulo: a questão do horror que está por detrás da normalidade, que reflecte de alguma forma o conteúdo', indicou.
A história que entrelaça as vidas das personagens 'passa-se numa noite, é contada de forma fragmentada e abrange 20 anos', 'Quisemos fazer um espectáculo não-datado, não-relacionado com o Holocausto, ainda que ele venha citado no livro', sublinhou.
A escolha deste romance para fazer 'uma versão de palco', deveu-se 'à questão da actualidade e da dimensão étnico-política, esta responsabilidade que acho que os artistas têm de ter e que nunca sabem expressar, para não serem panfletários, redundantes, moralistas', defendeu explicou Rui Pina Coelho, que fez a análise literária e dramatúrgica do romance.
«Jerusalém». João Brites encena peça a cargo do Teatro O Bando
Lusa
Fonte: o primeiro de janeiro