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Euribor a seis meses negoceia abaixo dos 5%

Hdi

GF Ouro
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Mínimos de Junho

As taxas Euribor mantêm a tendência de queda, pelo décimo dia consecutivo. Estas taxas começam a aproximar-se mais dos juros praticados pelo Banco Central Europeu (BCE). A Euribor a seis e a três meses já se encontram abaixo dos 5%, e em mínimos de Junho.

A Euribor a seis meses desceu hoje para os 4,992%. Esta é a primeira vez, desde 5 de Junho, que esta taxa negoceia abaixo dos 5%. A Euribor a três meses também cedeu para os 4,921% e a taxa a 12 meses desceu para os 5,060%.

Estas taxas, que são os indexantes mais recorrentes nos empréstimos em Portugal, acumulam quedas pelo décimo dia consecutivo, o que já não acontecia desde Janeiro.

As Euribor estão a reflectir as medidas anunciadas pelos Governos europeus e bancos centrais, que implementaram várias medidas para travar as quedas das bolsas e os problemas do sector financeiro.

A Euribor começa a reduzir o diferencial face aos juros praticados pelo BCE. Este mês, numa medida concertada com outros cinco bancos centrais, a autoridade monetária para a Zona Euro reduziu em 50 pontos a taxa de juro para os 3,75%.

As descidas recentes destas taxas surgem como boas notícias para as famílias. Apesar de, em Novembro, ainda não se sentir a descida das prestações dos empréstimos bancários, se se mantiver a tendência de descida da Euribor as famílias deverão sentir algum alívio dos encargos com as prestações em Dezembro.

Isto porque os empréstimos que forem revistos em Novembro, ou contratados naquele mês são calculados com base na média mensal das taxas Euribor de Outubro. Só quem contrair um empréstimo em Dezembro ou tiver a revisão do contrato naquele mês é que vai sentir a descida efectiva da prestação. Isto se em Novembro, as taxas continuarem a corrigir dos máximos históricos atingidos devido à crise financeira.

Ainda assim, as notícias não são totalmente negativas para que revir o seu empréstimo em Novembro. É que se as taxas não tivessem recuado nos últimos dias, os aumentos dos encargos seriam maiores.

Jornal de Negócios
 
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