Juíza expulsa Avelino Torres por "má educa
À terceira foi de vez. A juíza Teresa Silva já tinha ameaçado Avelino Ferreira Torres que o expulsava da sala de audiências do Tribunal do Marco de Canaveses, onde está a ser julgado, e, esta quarta-feira, cumpriu o que prometeu: expulsou-o.
Ferreira Torres está, desde Fevereiro, a ser julgado pela acusação do Ministério Público de ter cometido seis crimes enquanto presidia à Câmara Municipal do Marco de Canaveses: um de corrupção, um de extorsão, três de abuso de poder e um de peculato de uso.
Ao longo do julgamento têm sido vários os momentos insólitos em pleno tribunal. Ontem, durante o diálogo entre a juíza e o arguido, que durou cerca de dez minutos, Teresa Silva fez-lhe notar que estava a ser "mal educado".
"O senhor quer aparecer nos jornais, mas não vai portar-se dessa maneira", asseverou a juíza. Depois, no aditamento que fez para a acta, Teresa Silva justificou a expulsão de Ferreira Torres com a "persistência no desrespeito para com o tribunal". Logo de seguida, apontou-lhe o caminho: "O senhor Avelino fica a aguardar fora da sala o fim desta sessão, para depois ser informado da data da nova sessão".
Ferreira Torres ainda perguntou à juíza: "Eu não posso ser julgado sem advogado? Eu quero dispensá-lo". O advogado de Avelino, visivelmente incomodado, não esboçou qualquer reacção.
O confronto entre a juiz-presidente e Ferreira Torres, quebrou a monotonia dos depoimentos que estavam até então a ser feitos pelas testemunhas de defesa apresentadas pelo arguido. Ferreira Torres pediu o uso da palavra para acusar o procurador do Ministério Publico, Remísio Melhorado de estar a interrogar "as pessoas [testemunhas] de forma ardilosa". Uma, Armindo Loureiro, presidente junta de freguesia de Tuías, disse que Ferreira Torres foi o grande beneficiário da abertura de um caminho junto à Quinta da Segoiva, então adquirida por Ferreira Torres.
A próxima sessão está marcada para 19 de Novembro.
in/jn
À terceira foi de vez. A juíza Teresa Silva já tinha ameaçado Avelino Ferreira Torres que o expulsava da sala de audiências do Tribunal do Marco de Canaveses, onde está a ser julgado, e, esta quarta-feira, cumpriu o que prometeu: expulsou-o.
Ferreira Torres está, desde Fevereiro, a ser julgado pela acusação do Ministério Público de ter cometido seis crimes enquanto presidia à Câmara Municipal do Marco de Canaveses: um de corrupção, um de extorsão, três de abuso de poder e um de peculato de uso.
Ao longo do julgamento têm sido vários os momentos insólitos em pleno tribunal. Ontem, durante o diálogo entre a juíza e o arguido, que durou cerca de dez minutos, Teresa Silva fez-lhe notar que estava a ser "mal educado".
"O senhor quer aparecer nos jornais, mas não vai portar-se dessa maneira", asseverou a juíza. Depois, no aditamento que fez para a acta, Teresa Silva justificou a expulsão de Ferreira Torres com a "persistência no desrespeito para com o tribunal". Logo de seguida, apontou-lhe o caminho: "O senhor Avelino fica a aguardar fora da sala o fim desta sessão, para depois ser informado da data da nova sessão".
Ferreira Torres ainda perguntou à juíza: "Eu não posso ser julgado sem advogado? Eu quero dispensá-lo". O advogado de Avelino, visivelmente incomodado, não esboçou qualquer reacção.
O confronto entre a juiz-presidente e Ferreira Torres, quebrou a monotonia dos depoimentos que estavam até então a ser feitos pelas testemunhas de defesa apresentadas pelo arguido. Ferreira Torres pediu o uso da palavra para acusar o procurador do Ministério Publico, Remísio Melhorado de estar a interrogar "as pessoas [testemunhas] de forma ardilosa". Uma, Armindo Loureiro, presidente junta de freguesia de Tuías, disse que Ferreira Torres foi o grande beneficiário da abertura de um caminho junto à Quinta da Segoiva, então adquirida por Ferreira Torres.
A próxima sessão está marcada para 19 de Novembro.
in/jn