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Bolsa de Lisboa: 24 de Outubro de 2008

Hdi

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Bolsa nacional volta a atingir mínimos de Agosto de 2003

Quebra barreira dos 6 mil pontos
Na última sessão da semana, os mercados accionistas em todo o mundo acentuaram as fortes perdas que sofrem desde o início do ano, um comportamento do qual a praça de Lisboa não sai ilesa. O PSI-20 já negoceia em mínimos de Agosto de 2003, perde mais de 54% desde o início do ano e todas as cotadas acumulam já "saldo negativo" em 2008.

“Negra” volta a ser a sessão para as bolsas mundiais. Na última sessão da semana, os mercados accionistas em todo o mundo acentuaram as fortes perdas que sofrem desde o início do ano, um comportamento do qual a praça de Lisboa não sai ilesa. O PSI-20 já negoceia em mínimos de Agosto de 2003, perde mais de 54% desde o início do ano e todas as cotadas acumulam já “saldo negativo” em 2008.

O índice de referência da bolsa nacional “afundava” 5,86% para os 5.952,16 pontos, tendo já quebrado em baixa a barreira dos 6 mil pontos para negociar em mínimos de Agosto de 2003. A bolsa portuguesa é, contudo, a bolsa menos penalizada entre as principais praças europeias.

Numa altura em que todas as companhias negociavam em terreno negativo. Esta é a quarta sessão consecutiva de perdas para o mercado accionista português, que este ano já perdeu mais de metade do seu valor (54,28%).

Este é um comportamento comum às restantes bolsas mundiais. As bolsas japonesas terminaram a sessão com desvalorizações entre os 7% e os 9%, as principais praças europeias seguiam com quedas entre os 6% e os 9%.

E também os futuros dos índices norte-americanos registavam acentuadas perdas, tendo os futuros do S&P500 sido suspensos ao atingirem o limite de quedas permitido nos 855,20 pontos, sendo nesse nível que o índice vai iniciar a sessão.

Novamente a justificar este forte movimento de queda dos mercados accionistas estão os receios de que o abrandamento económico continue a ter um impacto negativo nas contas das empresas mundiais. A acentuar este sentimento esteve também o anúncio de que o produto interno bruto (PIB) britânico encolheu 0,5%, no terceiro trimestre deste ano face ao segundo trimestre, o que corresponde à primeira contracção desde 1992.

Jerónimo Martins lidera perdas pela terceira sessão

Pelo terceiro dia consecutivo, a Jerónimo Martins sofria a maior queda percentual entre as 20 cotadas do PSI-20. A retalhista cedia 17,10% para 3,029 euros, tendo já tocado nos 2,80 euros, um mínimo desde Setembro de 2006.

O sector financeiro está, como já vendo sendo hábito, entre os mais “castigados” da sessão, a acompanhar o comportamento do índice Dow Jones Stoxx para a banca que recuava 10,43%. O Banco Espírito Santo (BES) liderava este movimento e recuava 7,89% para os 7,00 euros, após ter tocado no valor mais baixo desde Setembro de 2001 nos 6,77 euros.

O Banco Comercial Português descia 4,07% para os 0,896 euros, tendo também atingido um mínimo histórico nos 0,859 euros. O BPI, que apresenta hoje, após o fecho do mercado, as suas contas relativas aos nove primeiros meses do ano, deprecia 6,09% para os 1,62 euros, com um mínimo de Abril de 1997, nos 1,58 euros.

A Portugal Telecom (PT) descia 4,90% para os 4,889 euros, a Zon Multimédia desvalorizava 5,13% para os 3,831 euros, enquanto as acções da Sonaecom sofriam uma perda de 3,83% para negociar nos 1,28 euros. A operadora liderada por Zeinal Bava já negociou no valor mais baixo desde Fevereiro de 2003 nos 4,71 euros.

No dia em que comemora dois anos desde a sua estreia em bolsa, a Galp Energia perdia 7,93% para os 6,44 euros, tendo fixado um mínimo de Novembro de 2006 nos 6,35 euros. A favorecer este desempenho, para além do sentimento negativo generalizado, está a descida pronunciada dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

EDP Renováveis e Energias de Portugal (EDP) não escapavam ao nervosismo dos investidores, descendo, respectivamente, 3,75% para os 3,93 euros e 5,43% para os 2,35 euros. A empresa de “energias verdes” tocou hoje mais baixo desde a sua estreia na bolsa portuguesa, nos 3,77 euros.

A Teixeira Duarte, que transaccionou nos 0,661 euros, um mínimo de Fevereiro de 2003, cedia 6,79% para os 0,686 euros.

Sonae SGPS continua a ser a mais penalizada desde o início do ano

Todas as cotadas portuguesas apresentam já um “saldo negativo” desde o início do ano. Aquela que sofre a maior descida continua a ser a Sonae SGPS que neste período acumula uma desvalorização de 73,88%. Mais de 70%, cai também a Sonae Indústria.

Cinco títulos descem mais de 60%. São elas o banco BPI, a Teixeira Duarte, o BCP, a Galp e a Sonaecom. Zon Multimédia, Altri, BES e Mota-Engil cedem mais de 50%, enquanto EDP, PT, Jerónimo Martins, Brisa e Cimpor perdem mais de 40%.

Entre as menos penalizadas estão a Redes Energéticas Nacionais (REN), a Portucel e a Semapa que depreciam 31,22%, 25,65% e 24,33%, respectivamente.

A EDP Renováveis, que se estreou em bolsa, no passado mês de Junho, perde desde então 50,8%.

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Bolsa nacional cai mais de 5,5% e eleva perdas de 2008 para 54%

A bolsa nacional fechou a descer 5,63% na sessão de hoje, aumentando para 54%, ou mais de 50 mil milhões de euros, a descida desde o início do ano. O PSI-20 foi penalizado por uma descida generalizada das acções, num dia em que houve oito mínimos de cotadas que deste índice de, pelo menos um ano, e em que 14 títulos fecharam a perder mais de 4%.

O principal índice da bolsa nacional fechou a cotar nos 5.966,65 pontos, pela primeira vez desde Agosto de 2003. A bolsa nacional seguiu a mesma tendência das congéneres europeias e asiáticas num dia marcado pela apresentação de resultados de várias empresas, que ficaram aquém do esperado, e pela revisão em baixa das estimativas de resultados para este ano.

Desde o início de 2008, o PSI-20 já caiu 54,01%, uma queda nunca vista na bolsa nacional.

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