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Resgatadas 40 «crianças feiticeiras» em igrejas Lusa

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Resgatadas 40 «crianças feiticeiras» em igrejas Lusa

Cerca de 40 crianças angolanas, acusadas de feitiçaria, foram esta quinta-feira retiradas pela Polícia Nacional a duas igrejas ilegais, em Luanda, onde se encontravam para serem «curadas do mal».

Os líderes religiosos das igrejas ilegais, localizadas no bairro Uige, no município do Sambizanga em Luanda, que tinham em sua «posse» as crianças, foram detidos na operação de resgate dos menores.

Segundo o administrador do município do Sambizanga, José Tavares Ferreira, as crianças, com idades compreendidas entre um e 15 anos, encontravam-se retidas no interior de duas casas que serviam de igrejas, na comuna do Ngola Kiluange (Sambizanga).

Entre o grupo de crianças hoje levadas para o Lar Kuzola, que acolhe crianças em dificuldades em Luanda, quatro estão hospitalizadas em estado grave, devido aos maus-tratos a que foram submetidas para serem «libertadas» dos «maus espíritos».

«As crianças sofreram maus-tratos, foram castigadas e isso vê-se no aspecto delas. Quatro estão hospitalizadas em estado grave porque foram encontradas com feridas a gangrenar», disse à Lusa José Tavares Ferreira.

De acordo com o administrador do Sambizanga, o processo de investigação que durou cerca de 15 dias, teve início depois de uma denúncia feita por populares residentes na zona.

Neste processo estiveram envolvidas, as delegações provinciais dos ministérios da Justiça, da Assistência e Reinserção Social, da Cultura e o Instituto Nacional de Assuntos Religiosos.

«A investigação já começou há 15 dias. Tínhamos que fazer o trabalho com muito cuidado para não permitir que eles fugissem ou fizessem qualquer coisa que não permitisse o sucesso do trabalho», disse José Tavares Ferreira.

José Tavares Ferreira referiu ainda à Lusa que estas igrejas denominadas «Igreja de Revelação do Espírito Santo de Angola» e «Igreja Boa Fé» são oriundas da província do Zaire, região onde os casos de crianças maltratadas sob acusação de serem feiticeiras são mais graves em Angola.

Fonte:Lusa
 
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