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CGD, BCP, BES e BPI e Santander Totta: Bancos portugueses ponderam recorrer à garanti

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CGD, BCP, BES e BPI e Santander Totta
Bancos portugueses ponderam recorrer à garantia do Estado


Os cinco maiores bancos portugueses - CGD, BCP, BES, BPI e Santader Totta - admitiram esta tarde recorrem à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida. Fernando Ulrich explicou que os bancos conversaram antes de anunciarem esta decisão ao mercado, o que considera ser "saudável".

Em comunicados distintos, a CGD, BCP, BES, BPI e Santader Totta revelaram que vão ponderar recorrer às garantias do Estado, no âmbito de emissão de dívida. Esta tomada de posição foi concertada entre as maiores instituições financeiras, apesar de todas adiantarem que para já não prev em recorrer a este mecanismo.

“O Banco Comercial Português prevê proceder à emissão de dívida relativamente à qual será considerada a solicitação de garantia pelo Estado”, de acordo com um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O BES, num outro comunicado, diz que “considera solicitar a utilização do sistema de garantias nas condições previstas na referida Portaria no âmbito do seu plano financeiro para 2008/2009”.

Também o BPI amitiu um comunicado sobre esta matéria, adiantando que "em função do que venham a ser as condições de mercado, poderá vir a utilizar as garantias em apreço no âmbito do programa de financiamento de médio e longo prazos".

O quarto banco a revelar que também admite recorrer às garantias foi o Santander Totta. O banco anunciou que "considera requerer a utilização do sistema de garantias previstas na referida legislação, fazendo depender a efectiva emissão de dívida da análise circunstancial do mercado e opções disponíveis".

O banco estatal foi o último a emitir o comunicado, quase idêntico aos anteriores. "A Caixa Geral de Depósitos poderá vir a equacionar, se as respectivas condições lhe forem favoráveis, realizar uma emissão obrigacionista garantida, contribuindo, desta forma, para a redinamização dos mercados", refere a CGD.

Ainda assim, refere que "tem acedido aos mercados financeiros internacionais com relativa normalidade, face à elevada qualidade da sua notação de rating".

O Governo determinou, com o objectivo de facilitar o acesso ao crédito aos bancos, uma garantia de até 20 mil milhões de euros à banca, que entrou em vigor esta semana.

Bancos conversaram sobre utilização de garantias

O presidente do BPI, Fernando Ulrich, adiantou em conferência de imprensa que não há nenhuma operação prevista em que esteja prevista a utilização das garantias do Estado.

Assinalou também que, a ser utilizada, será apenas para dívida de médio e longo prazo.

Na conferência de imprensa Ulrich adiantou que o banco as obrigações hipotecárias e operações de secutitização a efectuar brevemente são para colocar nas operações de financiamento junto do BCE, sendo não serão utilizadas as garantias do Estado nestas duas operações.

Na mesma ocasião, Fernando Ulrich adiantou que houve conversas entre os três bancos e destes com as autoridades sobre a utilização das garantias do Estado.

Para Fernando Ulrich, o facto de os bancos terem conversado antes de emitirem os três comunicados esta tarde "é natural, salutar e saudável".


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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