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Boas vodafone iptv e sat

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GF Prata
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Operadora decide até ao final do ano se avança com oferta semelhante à do meo.

Hugo Real

Até ao final do ano, a Vodafone vai decidir se avança ou não com o lançamento de um serviço de televisão ao estilo do meo. António Coimbra, administrador da empresa, disse ao Diário Económico que a operadora está a “estudar seriamente avançar na televisão”, tendo mesmo concluído “testes piloto”, efectuados em parceria com a Nokia-Siemens e a Alcatel-Lucent. Os testes foram feitos sobre a rede de cobre da operadora, que nesta fase está a analisar os resultados.

O administrador da Vodafone diz que se a empresa decidir entrar neste mercado vai fazê-lo “sozinha”, com uma oferta de IPTV que será complementada com uma de satélite, “para garantir a cobertura de todo o país” – o mesmo modelo utilizado pela Portugal Telecom com o meo.

António Coimbra afirmou ainda que a posição da Vodafone pode ser influenciada pela definição da regulamentação das redes de nova geração, já que “avançar sobre o cobre é muito difícil”, devido à capacidade de largura de banda. “O cobre não suporta mais de 200 a 300 mil clientes. Mais que isso só com redes de nova geração”, disse.

De resto, este é um tema que está em cima da mesa e que o responsável da Vodafone quer definir o mais rápido possível. “O Governo está muito empenhado para que coisas avancem rapidamente. Acredito que podemos ligar clientes de nova geração em 12/18 meses”, disse. No entanto, o responsável da Vodafone exige igualdade no acesso ao serviço, defendendo a separação do negócio grossista com o retalho. “Deve haver um operador grossista, até em consórcio [do qual a Vodafone admite fazer parte] a realizar a construção da rede e depois esse operador tem de oferecer as mesmas condições no retalho a todos os operadores”. António Coimbra refere que este será um “investimento brutal”, já que para fazer a cobertura da região da Grande Lisboa e do Grande Porto será necessário um valor entre os 500 e os 600 milhões de euros, ao que vai acrescer um valor igual para fazer chegar o sistema ao resto do país.


Vodafone lança oferta para PME
As declarações de António Coimbra foram feitas à margem de uma conferência onde a operadora apresentou três novos serviços para o mercado empresarial assente na infra-estrutura básica da Portugal Telecom. Há um ano que a Vodafone Portugal está a servir de piloto para o grupo britânico testar a entrada no negócio fixo e onde a subsidiária já investiu mais de 50 milhões de euros.

Para comunicar os serviços dirigidos às pequenas e médias empresas (“Vodafone PABX”; “Voz Fixa Plus”; “Rede Privada”), a operadora vai lançar uma campanha publicitária multimeios, com presença em televisão, rádio, imprensa e internet. Criada pela Thompson, a campanha tem um orçamento de um milhão de euros, a preços reais. O conceito criativo da campanha quer colocar a Vodafone “no centro, no coração do sistema de telecomunicações das empresas, para potenciar e desenvolver o negócio”, disse Paulo Neves, director da unidade de negócio de empresas.


Crise atinge mercado empresarial
A crise financeira já chegou ao negócio das telecomunicações. António Coimbra, administrador da Vodafone, disse que a operadora sentiu uma “retracção, mais no mercado empresarial do que no residencial”. Uma das consequências é o crescimento da “desactivação por não pagamento” de facturas, o que, para António Coimbra, são “indícios de alguma preocupação”. Sem adiantar números para o ano de 2007, o responsável apenas diz que durante este ano é “provável que o mercado móvel cresça ligeiramente”, acrescentando que se este crescimento for ao nível da inflação “já é bom”. Quanto ao mercado de voz fixa, a operadora estima que se mantenha a tendência dos últimos anos, com uma diminuição do volume de negócios. Em sentido contrário, os negócios de televisão e banda larga vão apresentar bons resultados, com António Coimbra a afirmar que estes “são os motores de crescimento do mercado” de telecomunicações em Portugal.

in Diário Económico
 
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