O petróleo recuava mais de 4% e negociava abaixo dos 60 dólares por barril, em Londres, pela primeira vez desde Fevereiro de 2007, com os receios que o corte de produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não seja suficiente para impedir a queda dos preços da matéria-prima, com a crise financeira a pressionar a procura de crude mundial.
O Brent, negociado em Londres e que serve de referência ao mercado europeu, seguia a cair 4,48%, para os 59,27 euros, depois de já ter tocado nos 59,02 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde Fevereiro de 2007. O WTI, transaccionado em Nova Iorque, descia 3,38% para os 61,98 dólares por barril, o valor mais baixo desde Maio de 2007.
A penalizar a negociação do petróleo estão os receios de que uma forte recessão económica caia sobre a economia global e a subida acentuada do dólar. A divisa norte-americana está a negociar em máximos de Março de 2006.
Na passada sexta-feira, a OPEP reduziu a sua produção em 1,5 milhões de barris por dia. Contudo, Chakib Khelil, presidente do cartel, referiu que a organização poderá reunir-se de novo antes da reunião oficial agendada para Dezembro e decidir-se por mais cortes.
Ainda assim, o mercado acredita que, neste momento, as medidas anunciadas pelo cartel possam ser insuficientes para animar a cotação dos preços do petróleo, numa altura em que os receios de recessão económica são mais fortes e acabam por anular a decisão da OPEP.
De acordo com a Bloomberg, a OPEP poderá voltar a cortar a produção para estabilizar os preços do crude, adiantou a Agence-Presse, que cita uma entrevista com o representante iraniano na OPEP, Mohamed Ali Khatibi.
“A OPEP poderá não esperar até à próxima reunião de Dezembro. Eles provavelmente vão realizar uma reunião extraordinária para cortar mais a produção “, afirmou Go Endo, analista da Fuji Futures, citado pela Bloomberg.
Jornal de Negócios
O Brent, negociado em Londres e que serve de referência ao mercado europeu, seguia a cair 4,48%, para os 59,27 euros, depois de já ter tocado nos 59,02 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde Fevereiro de 2007. O WTI, transaccionado em Nova Iorque, descia 3,38% para os 61,98 dólares por barril, o valor mais baixo desde Maio de 2007.
A penalizar a negociação do petróleo estão os receios de que uma forte recessão económica caia sobre a economia global e a subida acentuada do dólar. A divisa norte-americana está a negociar em máximos de Março de 2006.
Na passada sexta-feira, a OPEP reduziu a sua produção em 1,5 milhões de barris por dia. Contudo, Chakib Khelil, presidente do cartel, referiu que a organização poderá reunir-se de novo antes da reunião oficial agendada para Dezembro e decidir-se por mais cortes.
Ainda assim, o mercado acredita que, neste momento, as medidas anunciadas pelo cartel possam ser insuficientes para animar a cotação dos preços do petróleo, numa altura em que os receios de recessão económica são mais fortes e acabam por anular a decisão da OPEP.
De acordo com a Bloomberg, a OPEP poderá voltar a cortar a produção para estabilizar os preços do crude, adiantou a Agence-Presse, que cita uma entrevista com o representante iraniano na OPEP, Mohamed Ali Khatibi.
“A OPEP poderá não esperar até à próxima reunião de Dezembro. Eles provavelmente vão realizar uma reunião extraordinária para cortar mais a produção “, afirmou Go Endo, analista da Fuji Futures, citado pela Bloomberg.
Jornal de Negócios