Depois da apresentação de resultados do BPI, a ‘earnings season’ segue com a divulgação de contas do BCP, amanhã. Pelas estimativas dos analistas, o maior banco privado português deverá registar uma queda de 47% nos lucros do terceiro trimestre, justificada pela desvalorização da participação no BPI e pelo abrandamento da conjuntura económica.
A participação de 10% no BPI deverá roubar ao BCP cerca de 35 milhões de euros. Já nos primeiros seis meses do ano, Santos Ferreira, presidente do BCP, tinha reportado uma imparidade líquida de 177 milhões de euros. Segundo a ‘poll’ da Reuters, constituída por oito analistas, o impacto das menos-valias potenciais fará os lucros do banco derraparem para 50,9 milhões, entre Julho e Setembro, face aos 96 milhões de 2007. O resultado líquido dos nove meses é estimado num valor médio de 152,3 milhões.
A actividade internacional volta a revelar-se fundamental, quando a actividade doméstica sofre com o abrandamento da economia e a concorrência interna.
A margem financeira ter-se-á fixado em 439,5 milhões contra os 381 milhões no mesmo trimestre de 2007. Crédito e depósitos terão aliviado 0s ritmos de crescimento, enquanto o mal-parado terá aumentado, embora os analistas considerem que os níveis ainda não são preocupantes.
A grande expectativa são eventuais medidas de reforço do rácio de capital, apesar de o BCP garantir estar “confortável” em termos de liquidez. A 30 de Junho, o core-Tier 1 situou-se em 6,1%.
Diário Económico
A participação de 10% no BPI deverá roubar ao BCP cerca de 35 milhões de euros. Já nos primeiros seis meses do ano, Santos Ferreira, presidente do BCP, tinha reportado uma imparidade líquida de 177 milhões de euros. Segundo a ‘poll’ da Reuters, constituída por oito analistas, o impacto das menos-valias potenciais fará os lucros do banco derraparem para 50,9 milhões, entre Julho e Setembro, face aos 96 milhões de 2007. O resultado líquido dos nove meses é estimado num valor médio de 152,3 milhões.
A actividade internacional volta a revelar-se fundamental, quando a actividade doméstica sofre com o abrandamento da economia e a concorrência interna.
A margem financeira ter-se-á fixado em 439,5 milhões contra os 381 milhões no mesmo trimestre de 2007. Crédito e depósitos terão aliviado 0s ritmos de crescimento, enquanto o mal-parado terá aumentado, embora os analistas considerem que os níveis ainda não são preocupantes.
A grande expectativa são eventuais medidas de reforço do rácio de capital, apesar de o BCP garantir estar “confortável” em termos de liquidez. A 30 de Junho, o core-Tier 1 situou-se em 6,1%.
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