Setúbal. Sete assaltos por mês em média registados pela Guarda
GNR aconselha a não estacionar em locais isolados
Uma média de sete automóveis é assaltada por mês na Arrábida, sendo que a maioria das viaturas é aberta com recurso ao berbequim. O método estará a ser utilizado por vários indivíduos, que perfuram a chapa das viaturas na zona do fecho central de portas, utilizando uma broca de aço rápido, o que permite accionar o sistema de abertura do veículo. A Guarda Nacional Republicana (GNR) conhece o fenómeno e está a investigar.
Os furtos avolumam-se desde os parques de estacionamento das praias até ao ponto mais alto da serra. Luís Reis, residente em Setúbal, foi uma das mais recentes vítimas. Sábado, pelas 15.00, estacionou o seu Audi no parque da Praia da Figueirinha, para ir lançar o papagaio de papel, juntamente com os dois filhos. "Estávamos no areal, mas muito próximo do carro. Brincámos durante uma hora e havia por ali mais gente, porque o dia estava espectacular", recordou ao DN. Quando regressou à viatura pensou que o "pequeno buraco" que tinha na porta do condutor fosse uma pastinha elástica.
"Quando vou para limpar é que percebi o que era. A porta abriu mesmo sem chave", relata. Do interior do veículo tinha sido roubado um auricular de telemóvel, um leitor de MP3 e um casaco. "A ideia devia ser a de roubar o sistema áudio, porque tem algumas esfoladelas junto aos parafusos, só que não teve tempo", afiançou. Não apresentou queixa, contrariamente ao que fez outra "vítima" , Isaura Justino, que desde sempre gostou de passear pela serra.
Em Setembro deixou o carro estacionado num dos miradouros, como de costume. "Cometemos o erro de deixar uma mochila com os documentos do meu marido no porta-bagagem, algum dinheiro e uma máquina fotográfica. Quando regressámos, as portas não abriram com o comando. Pensámos que tínhamos deixado o carro aberto. Vimos logo que faltava a mochila e só depois é que nos deparámos com o furo junto da fechadura. A GNR disse-nos que tinha sido com um berbequim."
Tavares Belo, do Destacamento de Setúbal da GNR, avisa os automobilistas para que não abandonem as viaturas em locais muito isolados, mesmo que só pretendam dar um pequeno passeio pela zona, garantindo ser "muito fácil" para qualquer ladrão chegar junto de uma viatura e abri-la quando o proprietário não está por perto. E nem o barulho do berbequim pode ser considerado obstáculo, porque é abafado pelo vento da serra.
DN
GNR aconselha a não estacionar em locais isolados
Uma média de sete automóveis é assaltada por mês na Arrábida, sendo que a maioria das viaturas é aberta com recurso ao berbequim. O método estará a ser utilizado por vários indivíduos, que perfuram a chapa das viaturas na zona do fecho central de portas, utilizando uma broca de aço rápido, o que permite accionar o sistema de abertura do veículo. A Guarda Nacional Republicana (GNR) conhece o fenómeno e está a investigar.
Os furtos avolumam-se desde os parques de estacionamento das praias até ao ponto mais alto da serra. Luís Reis, residente em Setúbal, foi uma das mais recentes vítimas. Sábado, pelas 15.00, estacionou o seu Audi no parque da Praia da Figueirinha, para ir lançar o papagaio de papel, juntamente com os dois filhos. "Estávamos no areal, mas muito próximo do carro. Brincámos durante uma hora e havia por ali mais gente, porque o dia estava espectacular", recordou ao DN. Quando regressou à viatura pensou que o "pequeno buraco" que tinha na porta do condutor fosse uma pastinha elástica.
"Quando vou para limpar é que percebi o que era. A porta abriu mesmo sem chave", relata. Do interior do veículo tinha sido roubado um auricular de telemóvel, um leitor de MP3 e um casaco. "A ideia devia ser a de roubar o sistema áudio, porque tem algumas esfoladelas junto aos parafusos, só que não teve tempo", afiançou. Não apresentou queixa, contrariamente ao que fez outra "vítima" , Isaura Justino, que desde sempre gostou de passear pela serra.
Em Setembro deixou o carro estacionado num dos miradouros, como de costume. "Cometemos o erro de deixar uma mochila com os documentos do meu marido no porta-bagagem, algum dinheiro e uma máquina fotográfica. Quando regressámos, as portas não abriram com o comando. Pensámos que tínhamos deixado o carro aberto. Vimos logo que faltava a mochila e só depois é que nos deparámos com o furo junto da fechadura. A GNR disse-nos que tinha sido com um berbequim."
Tavares Belo, do Destacamento de Setúbal da GNR, avisa os automobilistas para que não abandonem as viaturas em locais muito isolados, mesmo que só pretendam dar um pequeno passeio pela zona, garantindo ser "muito fácil" para qualquer ladrão chegar junto de uma viatura e abri-la quando o proprietário não está por perto. E nem o barulho do berbequim pode ser considerado obstáculo, porque é abafado pelo vento da serra.
DN