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DS vira PDA, lê e-mails e fala no MSN; saiba como

carlosvale

GF Platina
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DS vira PDA


Se você pensa que para entrar na indústria dos videogames é necessário muito dinheiro e uma enorme equipe de programadores, artistas e compositores, pense novamente. Por trás de cada console popular no mercado existe uma ávida legião de fãs que, com muita dedicação e trabalho em equipe, descobre especificações técnicas, burla sistemas de segurança e desenvolve aplicativos para seus sistemas favoritos.

Eles são conhecidos como "homebrewers", pois fazem software "homebrew" (literalmente "feito em casa"). Mesmo sem apoio dos fabricantes, são capazes de criar programas que mostram o verdadeiro potencial de um console, às vezes desperdiçado quando uma fabricante "amarra" o aparelho apenas ao seu software.

O número de "homebrewers" é significativo, e seus softwares, quase sempre gratuitos. Mas ainda assim seu trabalho é desconhecido da maioria dos jogadores. Não porque seja difícil encontrar informação na internet, mas porque para usar software homebrew em seu console favorito é necessário "sujar as mãos".

Os consoles modernos são protegidos por um sistema de travas que impede qualquer programa não-assinado pelo fabricante de funcionar. Isto funciona como uma forma de inibir a pirataria e manter nas mãos da fabricante do console o controle sobre a plataforma: para desenvolver um jogo para o DS, por exemplo, é necessário assinar um contrato de licença com a Nintendo, pagar por um kit de desenvolvimento com ferramentas e documentação e dividir uma porcentagem dos lucros com cada unidade vendida a título de royalties.

Tais licenças são caras demais para os desenvolvedores independentes, então, para muitos, a solução é criar suas próprias ferramentas de desenvolvimento e burlar as travas. O problema é que as mesmas técnicas que permitem que um programador crie e rode um software que toca MP3 no Nintendo DS também podem ser usadas para rodar uma cópia pirata do jogo mais quente do momento. Para os fabricantes, os fins não justificam os meios, e tudo é agrupado no mesmo balaio, como uma atividade "ilegal".

Entretanto, há muito software "homebrew" interessante e que não é pirata. Imagine, por exemplo, transformar seu Nintendo DS num PDA completo, com editor e visualizador de imagens, leitor de arquivos de texto, calendário, listas de tarefas, calculadora científica, gerenciador de arquivos, media player e até navegador de Internet.

Como expandir as funções do DS

Nas próximas linhas, você vai aprender a transformar o seu DS em PDA, leitor de e-mails e até a conversar no MSN através do aparelho. Porém, tenha em mente que o procedimento equivale, por exemplo, a ativar o corte de combustível quando se instala um alarme no carro que acabou de comprar;é bem possível que você perca a garantia sobre o produto.

A solução mais rápida e fácil, e que tem o benefício de não modificar permanentemente o console, é conhecida como flashcart. Ela é geralmente fornecida na forma de kit que inclui adaptador para cartões de memória SD, Mini-SD ou MicroSD (no formato de um cartucho de Gameboy Advance inserido no Slot-2, o da frente, do console), um PassMe, dispositivo do tamanho de um cartucho original de Nintendo DS, inserido no Slot-1 (o de trás).

Os programas são gravados no cartão de memória, que é inserido no adaptador e no console. Ao ligar o DS, surge na tela um menu que permite escolher o que você quer rodar. Recentemente começaram a surgir no mercado novos modelos que combinam adaptador e PassMe em um único dispositivo, inserido no Slot-1. Os flashcarts mais populares são os da série M3 (Perfect e Simply) e EZFlash.




Conheça programas adicionais para rodar no portátil


Tela sensível ao toque, interface Wi-Fi, microfone, slot para cartões de memória. Com estas características é difícil não ver o Nintendo DS como um PDA, e os desenvolvedores concordam: há vários programas para o Nintendo DS destinados a tarefas como organização pessoal e comunicação.

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O portátil de duas telas se transforma em PDA com o DSOrganize


DSOrganize - De acordo com Shaun Taylor, seu desenvolvedor, este é o software que a Nintendo deveria ter incluído de fábrica com o Nintendo DS. Com o DSOrganize o portátil se transforma em um PDA, com editor e visualizador de imagens, leitor de arquivos de texto, calendário, listas de tarefas, calculadora científica, gerenciador de arquivos e media player. Não contente, Shaun também adicionou um navegador web (ainda em desenvolvimento, mas já capaz de ver sites como a Wikipedia e Google), cliente IRC, gravador de voz, media player (com suporte a rádios online) e um "Guia de Homebrew", onde você pode ver e baixar as últimas novidades em software caseiro para seu Nintendo DS, inclusive demos de jogos oficiais.



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Com o BeUP Live!, é possível conversar com usuários do MSN


BeUP Live!
- Se você é viciado no MSN e não consegue ficar um minuto sequer "offline", este é o programa para você. O BeUP Live é um cliente MSN para o Nintendo DS, que permite que você converse com seus amigos onde quer que esteja, desde que haja uma rede Wi-Fi por perto. Ele não permite o uso de recursos avançados, como envio de imagens, winks e conversas de voz, mas para o bom e velho bate-papo em texto é mais do que suficiente. As mensagens são digitadas em um "teclado virtual" exibido na tela de toque do DS.



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O NDSMail é compatível com qualquer servidor de e-mail que trabalhe com POP3

NDSMail - Um cliente de e-mail compatível com qualquer servidor que trabalhe com POP3 (incluindo a maioria dos provedores nacionais e o Gmail), permite baixar e responder a e-mail, salvar arquivos anexos (até 4 MB cada) no cartão de memória e também tem um leitor de feeds RSS/Atom, para que você possa ficar por dentro das últimas notícias em seus sites favoritos. Um recurso de "atualização online" permite que você baixe e instale novas versões.





Fonte-- UOL
 
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