Matapitosboss
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A Portucel registou lucros de 117,32 milhões de euros, nos primeiros nove meses deste ano, o que representa um crescimento de 1,25% face ao mesmo período do ano passado, divulgou a empresa em comunicado.
A empresa explica que a melhoria dos resultados líquidos foi positivamente influenciada por uma redução das provisões para impostos, que se revelarem excessivas em anos anteriores.
As vendas da fabricante de pasta e papel subiram 1,8% para 856,5 milhões de euros. O papel representou 70% do volume de negócios, a pasta 22% e os restantes 8% foram imputáveis, na sua maioria, à venda de energia, segundo o comunicado emitido hoje.
A empresa refere que o desempenho do grupo foi negativamente afectado, no terceiro trimestre, “por um abrandamento global da actividade económica e por uma forte instabilidade nos mercados” que causou um “decréscimo no consumo de papel, essencialmente na Europa e nos Estados Unidos da América, face ao trimestre anterior”.
O EBITDA, ou “cash-flow” operacional registou um decréscimo de 10,6% em relação ao período homólogo do ano anterior, e a margem EBITDA situou-se em 25,5%.
O grupo Portucel Soporcel explica a descida do EBITDA com o “custo de alguns factores de produção, que se mantém em níveis muito elevados, não obstante alguma estabilização já verificada no terceiro trimestre”.
A empresa diz mesmo que encara “com preocupação a persistência em níveis excessivos do custo dos principais factores de produção, embora seja de esperar que o arrefecimento das economias se venha a reflectir numa inversão da evolução até agora registada”.
Os resultados operacionais caíram 9% para 159,7 milhões de euros.
Os resultados financeiros foram negativos em 12,3 milhões de euros tendo apresentado uma melhoria de 30,8% face ao ano anterior “explicada na sua maioria pelo resultado positivo de um conjunto de operações de cobertura, cambial e de taxas de juro, oportunamente contratadas”, segundo a empresa.
Portucel mantém plano de investimento apesar da crise
A Portucel Soporcel mantém o seu plano de investimento apesar de considerar que a “grave crise financeira mundial que se vive actualmente leva a que as expectativas para as economias dos países que constituem os principais mercados do Grupo para os próximos trimestres sejam de forte abrandamento, se não mesmo de recessão”.
Ainda assim, a empresa diz que vai prosseguir com o aumento de capacidade de produção de energia e a construção da nova fábrica de papel no complexo industrial de Setúbal, cujo início de laboração está previsto para o terceiro trimestre de 2009.
Além disso, a empresa diz que “mantém a decisão de crescer em Portugal e
no exterior, para o que tem vindo a analisar diversas oportunidades de investimento, designadamente na América Latina e em África”.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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A empresa explica que a melhoria dos resultados líquidos foi positivamente influenciada por uma redução das provisões para impostos, que se revelarem excessivas em anos anteriores.
As vendas da fabricante de pasta e papel subiram 1,8% para 856,5 milhões de euros. O papel representou 70% do volume de negócios, a pasta 22% e os restantes 8% foram imputáveis, na sua maioria, à venda de energia, segundo o comunicado emitido hoje.
A empresa refere que o desempenho do grupo foi negativamente afectado, no terceiro trimestre, “por um abrandamento global da actividade económica e por uma forte instabilidade nos mercados” que causou um “decréscimo no consumo de papel, essencialmente na Europa e nos Estados Unidos da América, face ao trimestre anterior”.
O EBITDA, ou “cash-flow” operacional registou um decréscimo de 10,6% em relação ao período homólogo do ano anterior, e a margem EBITDA situou-se em 25,5%.
O grupo Portucel Soporcel explica a descida do EBITDA com o “custo de alguns factores de produção, que se mantém em níveis muito elevados, não obstante alguma estabilização já verificada no terceiro trimestre”.
A empresa diz mesmo que encara “com preocupação a persistência em níveis excessivos do custo dos principais factores de produção, embora seja de esperar que o arrefecimento das economias se venha a reflectir numa inversão da evolução até agora registada”.
Os resultados operacionais caíram 9% para 159,7 milhões de euros.
Os resultados financeiros foram negativos em 12,3 milhões de euros tendo apresentado uma melhoria de 30,8% face ao ano anterior “explicada na sua maioria pelo resultado positivo de um conjunto de operações de cobertura, cambial e de taxas de juro, oportunamente contratadas”, segundo a empresa.
Portucel mantém plano de investimento apesar da crise
A Portucel Soporcel mantém o seu plano de investimento apesar de considerar que a “grave crise financeira mundial que se vive actualmente leva a que as expectativas para as economias dos países que constituem os principais mercados do Grupo para os próximos trimestres sejam de forte abrandamento, se não mesmo de recessão”.
Ainda assim, a empresa diz que vai prosseguir com o aumento de capacidade de produção de energia e a construção da nova fábrica de papel no complexo industrial de Setúbal, cujo início de laboração está previsto para o terceiro trimestre de 2009.
Além disso, a empresa diz que “mantém a decisão de crescer em Portugal e
no exterior, para o que tem vindo a analisar diversas oportunidades de investimento, designadamente na América Latina e em África”.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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