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Última hora: Governo avança com nacionalização do BPN

Matapitosboss

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O ministro das Finanças anunciou ao início da tarde a intenção de nacionalizar o Banco Português de Negócios.

No final de um Conselho de Ministros extraordinário, Fernando Teixeira dos Santos explicou que o Governo vai propor à Assembleia da República a nacionalização do Banco Português de Negócios.

O Governo propõe que seja a Caixa Geral de Depósitos a ficar com a gestão do banco hoje gerido pela equipa de Miguel Cadilhe e que acumula perdas acumuladas próximas dos 700 milhões de euros.

Teixeira dos Santos justificou a intervenção com a situação "anómala" mas também "delicada" em que se encontra o BPN.

"O Governo viu-se obrigado a decidir propor hoje à Assembleia da República a nacionalização do Banco BPN. O Governo tomou esta decisão tendo em vista assegurar aos depositantes que os seus depósitos estão perfeitamente seguros", declarou Teixeira dos Santos.

Teixeira dos Santos adiantou que o BPN será a partir de segunda-feira acompanhado no seu funcionamento por dois administradores do Banco de Portugal.


A gestão do BPN será entregue à Caixa Geral de Depósitos, encarregue de "gerir e apresentar um plano de desenvolvimento".

Questionado sobre o valor das perdas acumuladas, Teixeira dos Santos indicou que somam 700 milhões de euros, das quais, 360 milhões são associadas a operações com o Banco Insular, de Cabo Verde.

O ministro, que prestará, com o Governador do Banco de Portugal, mais informações sobre a proposta em conferência de imprensa hoje à tarde, frisou que o Banco Português de Negócios "tem vindo a ter problemas de liquidez" e apresenta "uma situação de iminente ruptura de pagamentos".

Teixeira dos Santos disse que o banco "não tem vindo a cumprir" com os rácios exigíveis de solvabilidade e que "um conjunto de perdas acumuladas fazem com que os capitais próprios se revelem negativos".

O ministro disse que as perdas acumuladas, que atingem os 700 milhões de euros, "tem a ver com o conjunto de operações que foram investigadas" nomeadamente, com o banco Insular, de Cabo Verde. Operações que, frisou Teixeira dos Santos, deram indícios de ilicitude e ilegalidade e que foram comunicadas à Procuradoria-Geral da República, que iniciou a investigação.

Considerando que a situação do BPN é "excepcional, delicada e anómala", o ministro das Finanças adiantou que aquele banco propôs ao Governo uma solução que foi rejeitada pelo executivo devido ao ónus que traria para os contribuintes.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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Matapitosboss

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Asseguram liquidez: Governo, BdP e CGD salvaguardam depósitos dos clientes do BPN

A Caixa Geral de Depósitos refere que tomou hoje conhecimento da proposta de nacionalização do Banco Português de Negócios, sendo que irá agir em conformidade com o delineado pelo Governo. O banco estatal, em conjunto com o Banco de Portugal e o Governo, asseguram plenamente a liquidez do BPN e com isso a salvaguarda dos depósitos dos clientes desta Instituição.

Em comunicado a CGD adianta em comunicado que “tomou conhecimento da declaração do Sr. Ministro das Finanças, relativamente à decisão do Conselho de Ministros extraordinário de 2 de Novembro de 2008, sobre a proposta de nacionalização do Banco Português de Negócios e actuará em conformidade”

Neste contexto, será a CGD a assumir a gestão do BPN, “nos termos das deliberações adoptadas”, pelo Governo. Já a partir de amanhã o BPN tem dois novos administradores, que são do banco estatal.

Norberto Rosa e Pedro Oliveira Cardoso vão integrar também o Conselho de Administração do BPN, actualmente liderado por Miguel Cadilhe, “ao abrigo do art.º 143º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras”.

A instituição financeira estatal conclui o comunicado afirmando que com esta iniciativa, o “Governo, o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos asseguram plenamente a liquidez do BPN e com isso a salvaguarda dos depósitos dos clientes desta Instituição”.

Em conferência de imprensa esta tarde, o ministro das Finanças tinha afirmado que os clientes do BPN poderiam estar “tranquilos”, pois a nacionalização do BPN tinha como objectivo salvaguardar os depósitos dos clientes do banco.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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Hdi

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Fim do banco sairia mais barato aos contribuintes

Acabar com o Banco Português de Negócios (BPN) e vender os seus activos ou recuperar a instituição para a revender. Esta é a decisão que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá de tomar, a partir do momento em que assumir a gestão daquela entidade, que o Governo decidiu ontem nacionalizar e que o Parlamento deverá amanhã aprovar.

Como uma recuperação do banco, pela necessidade de ter de injectar capital, sairia mais cara à CGD e, por consequência, aos contribuintes, a decisão de acabar com o BPN vendendo activos - como balcões - da instituição, seria a que autoridades, como o Banco de Portugal (BdP), veriam com melhores olhos. Até porque face à crise financeira actual a tendência é para que haja maior concentração no sector bancário.

Amanhã, a Assembleia da República deverá aprovar a proposta de nacionalização do BPN apresentada pelo Governo e na quarta-feira será nomeada a nova administração do banco. Mas já hoje, às oito da manhã, dois administradores da CGD, Norberto Rosa e Pedro Cardoso, entram no banco. Quanto à nova administração, a CGD pode manter os actuais gestores, entre os quais o seu presidente, Miguel Cadilhe.

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Hdi

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Estado nacionaliza BPN e endivida-se para entrar no capital dos bancos

O fim-de-semana de Finados trouxe um novo sopro de vida à banca portuguesa: o Banco Português de Negócios morreu tal como o conhecemos mas terá nova encarnação enquanto banco público, o que protege os seus clientes e depositantes. Mas a nacionalização do BPN foi apenas uma de três decisões de grande impacto ontem anunciadas pelo Governo, após um Conselho de Ministros que foi, de facto, extraordinário.

Medida 2 para acudir ao sistema financeiro: disponibilizar cerca de quatro mil milhões de euros para garantir os aumentos de capital que os bancos portugueses vão ter de realizar depois ter sido decidido aumentar o nível de capitais próprios das instituições financeiras. Como explicou Fernando Teixeira dos Santos, o Banco de Portugal vai passar a "exigir às instituições de crédito que atinjam um nível de solvabilidade correspondente a 8% dos fundos próprios de base das instituições", o que vai "obrigar as instituições a reforçar a solidez financeira", ou seja, a aumentar os seus capitais.

Nesse sentido, o ministro das Finanças apelou ao envolvimento dos accionistas privados mas disse que, a par desse esforço dos accionistas, "o Governo irá disponibilizar meios financeiros, para através de acções preferenciais poder também contribuir para essa capitalização dos bancos".

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Hdi

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Administradores da CGD já estão no BPN

Os dois administradores da Caixa Geral de Depósitos, que foram nomeados pelo Banco de Portugal para velar pelo BPN enquanto decorre o processo de nacionalização, já chegaram às instalações do banco.

Norberto Rosa e Pedro Cardoso, administradores do banco estatal, chegaram cerca das dez da manhã, ao BPN.

A chegada de Norberto Sequeira da Rosa e de Pedro Oliveira Cardoso ao conselho de administração do BPN é o primeiro passo do processo de nacionalização. Os dois administradores terão poderes especiais, de vetar decisões da assembleia geral e de convocar assembleias gerais.

O BPN é o primeiro banco a ser nacionalizado em Portugal desde o pós 25 de Abril de 1974. A actual administração, liderada por Miguel Cadilhe, vai continuar, com os mesmo poderes e hierarquia, até ser formalizada a nacionalização.

“A lei permitia-nos suspender a actual administração do BPN mas vamos mantê-la visto que temos confiança nos actuais administradores do banco, com os quais trabalhámos em estreita colaboração desde Junho”, afirmou o governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio na conferência de imprensa realizada ontem em conjunto com o ministro das Finanças.

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Hdi

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BPN diz que nacionalização permite salvaguarda dos depósitos dos clientes

O Banco Português de Negócios emitiu hoje um curto comunicado sobre a proposta de nacionalização anunciada pelo Governo. O banco, que passará a ser público, adianta que as medidas permitem a salvaguarda dos depósitos dos clientes do BPN.

Numa curta “nota de esclarecimento” publicada no site do banco, com apenas dois parágrafos, o BPN adianta que o seu Conselho de Administração “tomou conhecimento da decisão do Conselho de Ministros extraordinário de 2 de Novembro de 2008, sobre a proposta de nacionalização do BPN”.

Refere depois que “com a solução assumida pelo Governo, o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos asseguram plenamente a liquidez do BPN e com isso a salvaguarda dos depósitos dos Clientes desta Instituição”.

A administração liderada por Miguel Cadilhe pretende com esta declaração tranquilizar os clientes do banco, algo que o ministro das Finanças Teixeira dos Santos e o Governador do Banco de Portugal já ontem tinham feito.

A administração do BPN, de acordo com a Lusa, já enviou uma directiva para as agências, com os procedimentos a tomar no contacto com os clientes, para lhes assegurar que os seus depósitos estão garantidos.

O conteúdo do curto comunicado do BPN é em tudo semelhante ao emitido ontem pela Caixa Geral de Depósitos, que também adiantou que as medidas do Governo permitiam salvaguardar os depósitos do banco.

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