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Mulheres são tão infiéis como os homens

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Estudo mostra que infidelidade feminina está a aumentar. Viagra e internet ajudam a trair mais

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Dados de um estudo nacional realizado nos Estados Unidos mostram que as mulheres traem (ou assumem trair) quase tanto como os homens. Segundo o estudo, realizado pela Universidade de Chicago e citado pelo New York Times mostra que cerca de 10 por cento das pessoas casadas (12 por cento no caso dos homens e 7 por cento das mulheres) dizem ter feito sexo fora do casamento.
Outro estudo da Universidade de Washington, que utilizou uma amostra nacional representativa para analisar as opiniões e os comportamentos sociais de americanos desde 1972, mostra que a infidelidade não é constante ao longo dos anos. os investigadores descobriram que a taxa de infidelidade para homens acima dos 60 aumentou para 28 por cento em 2006, quando era de 20 por cento em 1991. Para mulheres acima dos 60, o aumento é mais impressionante: de 5 por cento em 1991 passou para 15 por cento em 2006.

Os pesquisadores também vêem grandes mudanças em casamentos relativamente novos. Cerca de 20 por cento dos homens e 15 por cento das mulheres abaixo de 35 anos dizem sempre ter sido infiéis, quando em 1991 eram apenas 15 e 12 por cento respectivamente.

O viagra e a internet

Há muitas explicações apontadas. No caso dos mais velhos, os novos remédios e tratamentos tornam mais fácil ser sexualmente activo e, em alguns casos, infiel. O Viagra e outros remédios para disfunções erécteis, suplementos de estrogénio e testosterona para manter o apetite sexual e a saúde vaginal das mulheres são responsáveis por uma vida sexual mais duradoura.

Em casais mais jovens, um factor poderá ser a crescente disponibilidade de pornografia na internet, que já provou afectar atitudes e percepções sobre o que é um comportamento sexual «normal».

Mas, segundo o jornal, foi a aparente mudança na fidelidade feminina que atraiu o maior interesse entre os pesquisadores de relacionamentos. Não está inteiramente claro se a histórica da diferença entre infidelidade de homens e mulheres é real, ou se as mulheres simplesmente estavam mais aptas a mentir.

«Os homens querem pensar que as mulheres não traem, e as mulheres querem que os homens pensem que elas não traem e, portanto, fazem um pequeno jogo uns com os outros», disse Helen E. Fisher, antropóloga.

Infidelidade é comum em várias culturas

Fisher aponta que a infidelidade é comum através de culturas, e que em sociedades de caça ou de encontro não há evidências de que as mulheres sejam menos adúlteras que os homens. A lacuna de fidelidade pode ser explicada mais por pressões culturais do que qualquer diferença real de libido entre homens e mulheres. Homens com múltiplas parceiras são tipicamente vistos como viris, enquanto mulheres são consideradas promíscuas. E historicamente, as mulheres ficaram isoladas em fazendas ou em casa com as crianças, dando-lhes menos oportunidades de serem infiéis.

Mas os tempos mudaram e as mulheres trabalham até tarde no escritório e viajam a negócios. E mesmo para as que ficam em casa, há telemóveis, e-mails e mensagens instantâneas parecem permitir relacionamentos mais íntimos extra-conjugais.

Enquanto as taxas de infidelidade realmente pareçam crescer, uma vasta maioria de pessoas ainda diz que o adultério é errado, e a maior parte dos homens e mulheres não parece ser infiel.

iol
 
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