Computadores infectados por malware crescem em 43%, diz Microsoft

RIO - A quantidade de software potencialmente nocivo retirada pela Microsoft de computadores com Windows cresceu em 43% durante o primeiro semestre deste ano, segundo o Relatório de Inteligência de Segurança divulgado pela empresa nesta segunda-feira. A Microsoft afirma que 90% das novas vulnerabilidades são focadas em aplicativos e apenas 10% atacam os sistemas operacionais.


O relatório indica ainda que a maioria dos países infectados fica em países em desenvolvimento, com o Brasil entre os de pior situação no mundo (veja foto). O país com menor nível de infecção é o Japão, com 1,8 computadores infectados em mil. O país em pior situação é o Afeganistão, com 76/mil.

O relatório especifica o tipo de ataque mais comum em determinados países. No Brasil, por exemplo, trata-se do roubo de senhas. Na Espanha e na Coréia do Sul os vírus lideram a lista, enquanto os italianos sofrem mais com software não-solicitado. A China é o país com mais programas maliciosos baseados em navegadores, com 47% de todos os casos, seguida pelos EUA, com 23%.

A empresa de Redmond considera a ingenuidade dos usuários uma das principais causas do aumento de infecções. Algumas das medidas apontadas para dificultar a ação dos hackers seriam manter o sistema operacional e programas atualizados com as últimas correções de segurança, ter um firewall ativo e software antivírus e anti-spyware. Além disso, é preciso ter cuidado ao abrir links e arquivos anexados a emails, mesmo de pessoas conhecidas.


O Globo

Microsoft Malware Protection Center - Security Intelligence Report :right: