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Preços dos carros a diesel disparam em 2009

xicca

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Aumento do novo imposto chega aos 26%, enquanto nas motorizações a gasolina não ultrapassa os 10%


As alterações ao cálculo do Imposto sobre Veículos incluídas no Orçamento de Estado para 2009 provocarão um aumento desproporcionado dos carros a gasóleo relativamente aos movidos a gasolina.

Quem tiver por objectivo comprar um diesel, lucra significativamente se o fizer em 2008. Em alguma s das gamas mais vendidas das principais marcas, o aumento é sistematicamente superior a mil euros, ao passo que as versões equivalentes a gasolina não chegam a subir 200 euros. Quer isto dizer que será preciso percorrer muitos mais quilómetros do que até aqui para que o inverstimento num carro a gasóleo compense.

Incluída na porposta de OE, a alteração de escalões do ISV pretende, segundo o Governo, dar mais um passo, como previsto, aliás, no sentido de transpor a carga fiscal da componente cilindrada para a ambiental.

No entanto, essa transposição teve desde logo resultados estranhos, com penalização muito superior precisamente dos carros que poluem menos (ver infografia).

Ficou, também, a saber-se que acabariam os benefícios para os carros Diesel equipados com filtro de partículas, sendo substituídos por uma penalização (igualmente de 500 euros) por uma penalização para os que não têm. Ou seja, todos passam a custar mais 500 euros.

Feitas as contas e tendo em conta as alterações de escalão nas gamas das diferentes marcas, a repercussão nos carros a gasóleo é enorme.

"O aumento médio de ISV, para o mercado em geral e com base na proposta de OE, é calculado pela ACAP em 10% nos ligeiros de passageiros a gasolina e de 26% nos passageiros a Diesel, quando somado o efeito de desaparecimento de benefício (ou agravamento) por emissões de partículas em 500 euros", declarou ao JN Diogo Rezende, presidente da Ford Lusitana.

"Caso esta proposta seja aprovada tal como está, vai levar a efeitos muito significativos a nível de mercado, quer no volume total quer em termos de mix de vendas. Estimamos que a queda induzida por este aumento de fiscalidade se situe em perto de 10% do mercado, a acrescer às actuais condições de mercado já muito débeis. Adicionalmente haverá uma migração, também expressiva, de veículos diesel para veículos a gasolina, sobretudo nas gamas mais baixas, visto que os diesel sofrem aumentos bastante mais significativos. Isto vem agravar ainda mais a situação dos operadores do mercado automóvel visto que a programação e encomendas às fábricas dos veículos a vender no inicio do ano que vem já se encontram colocadas", acrescentou quele responsável, que nos adiantou já um exemplo do reflexo do novo ISV em Janeiro (ver caixa).

Na Opel, a stuação é idêntica: "A revisão do ISV significa, antes de tudo, que o consumidor vai ter que pagar mais pelo automóvel. A diferença é substancial, especialmente nos carros a gasóleo, que serão, com esta alteração, os mais penalizados", disse-nos Guillermo Sarmiento, director-geral da GP Portugal.

"Não está em causa o aumento do peso da componente ambiental no ISV, que a Opel sempre aplaudiu. Contudo, a opção de utilizar o filtro de partículas na óptica da penalização em vez do benefício, resulta num aumento de carga fiscal mais sensível nos Diesel do que nos automóveis a gasolina", acrescentou aquele responsável, que nos adiantou igualmente uma simulação de preços em versões equivalentes com motores Diesel e a gasolina.





JN
 
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