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A tentativa de acordo, que resultou de uma proposta para deixar ‘cair’ Gonçalo Amaral e, por troca, retirar as queixas por tortura contra os outros quatro inspectores, denunciada ao 'Correio da Manhã' por Carlos Anjos, presidente da Associação Sindical da PJ, foi hoje comentada por António Cabrita.
Para o advogado de defesa de Gonçalo Amaral trata-se de uma ”proposta que não é eticamente correcta”, resultando numa “atitude que demonstra uma certa demência”, por estar a recorrer a um acordo desta natureza.
Marcos Aragão Pinto recusou para já comentar a situação, referindo apenas aos jornalistas que se trata de uma “acusação grave”.
Na sessão desta manhã do julgamento a decorrer no Tribunal de Faro, foi ouvida uma testemunha de acusação, a médica que dava consultas no estabelecimento prisional de Odemira e que fez o relatório das supostas agressões a Leonor Cipriano.
A médica acabou por entrar em contradições, já que no primeiro relatório elaborado a 18 de Outubro de 2004 não referiu quaisquer lesões nos joelhos da mãe de Joana, que também não se queixou delas. Contudo, a 29 de Outubro, pediu um raio-X a estas lesões.
Esta tarde, serão ouvidos em tribunal o primeiro médico que observou a mãe de Joana no Centro de Saúde de Odemira e uma guarda prisional, neste caso através de videoconferência.CM