Bolsa de Lisboa: 5 de Novembro de 2008

Bolsa nacional abre a subir quase 1% impulsionada por PT e BES

A bolsa nacional abriu a valorizar perto de 1% impulsionada pelos títulos da Portugal Telecom e do Banco Espírito Santo. O PSI-20 avançava 0,94%, a contrariar a tendência dos congéneres europeus, com a Galp em destaque a subir 3,5%.

O PSI-20 cotava nos 7.038,30 pontos com 17 cotadas a subir e 3 de descer.

A Portugal Telecom era o título que mais impulsionava, com uma subida de 1,35% para 6,02 euros. A Zon Multimedia avançava 0,94% para 4,30 euros e a Sonaecom ganhava 0,32% para 1,254 euros.

A Galp destacava-se com uma subida de 3,53% para 8,80 euros depois de ontem já ter ganho mais de 12% animada pelas expectativas positivas da sua parceira britânica BG Group para a exploração petrolífera no Brasil, nomeadamente o campo de Tupi.

Jornal de Negócios

PSI20 fecha a derrapar 2,13% para 6.824,58 pontos

Com apenas três títulos no verde

BPI contrariou tendência e disparou mais de 10%A bolsa em Lisboa encerrou esta quarta-feira no vermelho.

O PSI20 recuou a perder 2,13 por cento para 6.824,58 pontos, com apenas três títulos a ganhar.

O destaque positivo vai para o BPI, que disparou 10,72% para 1,88 euros.

Agência Financeira

BPI avança mais de 10,5% mas não evita queda da bolsa

Sector energético penaliza

A bolsa nacional encerrou hoje em queda penalizada pelo sector energético, depois de ter registado seis sessões consecutivas de ganhos. A evitar uma maior queda esteve o BPI, que valorizou mais de 10,5%. O PSI-20 perdeu hoje 2,13% acompanhando a tendência dos congéneres europeus.

O principal índice nacional encerrou a sessão a negociar nos 6.824,58 pontos, com três acções em alta e 17 a desvalorizar. Na Europa, as principais praças também desvalorizaram penalizadas pelos resultados aquém do esperado que foram apresentados esta manhã. As bolsas do “velho continente” contrariam assim a movimentação positiva das praças asiáticas que encerraram a sessão em forte alta, animadas pela vitória de Barack Obama nas presidenciais dos EUA.

A queda de hoje do mercado accionista português, seguiu-se à maior série de ganhos num ano, ao acumular seis sessões consecutivas a encerrar em terreno negativo.

A evitar uma maior queda do PSI-20 na sessão de hoje, esteve o BPI que disparou 10,72% para os 1,88 euros. A forte valorização do banco contrasta não só com a desvalorização do principal índice português mas também com o desempenho do restante sector. O Banco Comercial Português (BCP) perdeu 1,52% para os 0,906 euros e o Banco Espírito Santo (BES) recuou 1,25% para os 7,90 euros.

A penalizar a sessão esteve o sector energético que registou quedas superiores a 3,5%. A EDP Renováveis foi a cotada que mais desvalorizou entre o sector, penalizada pela apresentação de resultados aquém do esperado, referentes ao terceiro trimestre. Os títulos da empresa liderada por Ana Maria Fernandes encerraram a desvalorizar 7,22% para os 4,50 euros.

No restante sector, a Galp Energia, que ontem registou um ganho superior a 12%, encerrou a negociar nos 8,12 euros, depois de cair 4,47%, a Energias de Portugal (EDP) desvalorizou 3,65% para os 2,847 euros e a REN perdeu 4,14% para os 2,55 euros.

Entre os títulos que mais penalizaram esteve também a Jerónimo Martins. A retalhista recuou quase 6% para os 4,017 euros.

Em alta, além do BPI, esteve ainda a Mota-Engil, que avançou 0,37% para os 2,71 euros, e a Portugal Telecom (PT), que apesar de ter estado a valorizar mais de 2,5% acabou por encerrar a sessão a avançar apenas 0,03%.

A operadora encerrou a sessão a cotar nos 5,942 euros, num dia em que o restante sector desvalorizou. A Zon Multimédia caiu 1,95% para os 4,177 euros e a Sonaecom perdeu 2,80% para os 1,215 euros, num dia em que o restante grupo Sonae desvalorizou mais de 4%.

Jornal de Negócios