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Uma manobra perigosa da condutora da ambulância, que desrespeitou a sinalização e atravessou a linha férrea com as cancelas fechadas, é a causa apontada para o acidente. Como foi adiantado na altura por uma testemunha, por distracção ou pressa a condutora não esperou pela passagem do comboio, contornando as cancelas.
"As cancelas estavam fechadas e a ambulância contornou-as. A condutora de um carro que se encontrava parado ainda lhe apitou e fez sinais de luzes, mas não valeu de nada", disse ao nosso jornal, na altura do acidente, Paulo Moreira, que ia a chegar à passagem de nível quando se deu o choque fatal.
O acidente ocorreu próximo de Monte Redondo, concelho de Leiria, e levou à morte de um casal de 73 e 75 anos e de uma filha de 49 anos, que iam fazer fisioterapia a Leiria, bem como da condutora da ambulância, de 38 anos. No comboio não houve vítimas. A ambulância estava ao serviço da Associação Cultural dos Lugares Amigos (ACLA), onde a condutora, Sílvia Pedrosa, prestava apoio como voluntária.
Depois do acidente, a CP reforçou as cancelas, para evitar que pudessem ser contornadas, e melhorou o piso na passagem de nível.
DOCUMENTOS
REGISTOS
A ambulância estava ao serviço da ACLA mas foi vendida à Cristalvida pouco antes do acidente, o que na altura dificultou a apresentação da documentação.
SEGURO
O seguro feito pela ACLA tinha sido cancelado após a venda da ambulância à Cristalvida, mas a viatura estava abrangida pelo seguro de frota do novo proprietário.
CARTA
A condutora da ambulância estava habilitada para a função, pois a carta de condução, embora tenha sido obtida em França, era válida no nosso país.
Isabel jordão