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Segundo o CM apurou junto de testemunhas no local, o assalto deu-se pelas 05h15, numa altura em que se encontravam já três empregados nas bombas e outros tantos clientes. "Quatro deles entraram e dirigiram-se logo à máquina. Disseram-nos para ficarmos onde estávamos e que não nos queriam fazer mal, só queriam o MB. Usavam capuzes que só lhes deixavam ver os olhos e luvas", recordou Valentina, uma das empregadas, ainda mal refeita do susto.
"Eles arrancaram a máquina da parede, partiram o vidro da porta e arrastaram-na até à frente da loja, onde tinham o carro estacionado e se encontrava o quinto homem. Mas acabaram por se pôr em fuga, não sei bem porquê, talvez porque apareceu mais um cliente", adiantou, garantindo que o grupo não exibiu quaisquer armas.
José Luís, que também se encontrava no local no momento do assalto, foi apanhado de surpresa: "Eu estava a ver televisão quando eles entraram. Fugi pela porta de serviço, mas um deles perseguiu--me e lançou-me ao chão. Consegui levantar-me, mas ele voltou a fazer o mesmo e disse-me para não me mexer. Só que eu acabei mesmo por conseguir escapar", revelou ao CM, convicto de que o seu gesto contribuiu para a decisão dos assaltantes em abandonarem rapidamente o local, sem a máquina.
A GNR foi alertada e perseguiu os assaltantes pela EN125, mas sem sucesso. A PJ está a investigar e tem já as cassetes de vigilância.
Ana Palma