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Prisão por matar mãe

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Nov 18, 2007
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Levou a sua mãe até ao sofá e deixou-a dois dias à espera da morte." O juiz do Tribunal de S. João Novo, no Porto, sintetizou assim ontem cenário dramático que conduziu à morte de Henriqueta, assassinada pelo filho com uma garrafa de champanhe, em Dezembro de 2007, em casa.

Eugénio Azevedo, de 36 anos e em prisão preventiva, foi condenado a 12 anos de cadeia por homicídio qualificado.Ficou provado que a morte ocorreu pela falta de auxilio médico, mas o tribunal deixou cair o crime de omissão de auxílio que constava na Acusação.

"Você agrediu-a, viu o sangue e os vidros e que fez? Nada", sublinhou o magistrado na direcção de Eugénio, visivelmente emocionado. O juiz frisou ainda que em causa está um crime extremamente censurado pelos vínculos familiares.

A agressão ocorreu numa discussão motivada pelo consumo excessivo de álcool por ambos. Eugénio, ex-toxicodependente, que trocou a droga pela bebida, acabou por arremessar uma garrafa de vidro à mãe que estava no quarto de banho a alguns metros de distância. A mulher, de 59 anos, foi atingida na cabeça e o filho levou-a depois ao colo para o sofá da casa, na praça da Alegria, Porto. Henriqueta ficou dois dias deitada, sem ajuda até sucumbir.

O próprio agressor chamou o INEM, mas a mãe, que, após a agressão, ainda falou, já tinha morrido.

Após a leitura do acórdão, em que foram descritas as condições de vida dramáticas em que os dois viviam, e de encerrada a sessão, Eugénio apenas perguntou se lhe iam devolver as sapatilhas com sangue, apreendidas pela PJ.
Pedro Sales Dias
 
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