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Robodoc: o cirurgião do futuro já chegou à salas de operações

xicca

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Uma cobra mecânica que é capaz de penetrar pelos orifícios naturais do corpo para realizar cirurgias --e não por uma incisão-- é apenas um dos aparelhos que cientistas acreditam que servirão para transformar as técnicas cirúrgicas tradicionais.

Com a aproximação de uma recessão mundial e a pressão que isso gera sobre os orçamentos de saúde, o momento pode parecer estranho para a promoção de cirurgias de alta tecnologia.

Robôs, afinal, não são baratos. O preço médio de venda do sistema Da Vinci, do grupo Intuitive Surgical, é de 1,35 milhão de dólares.

Alguns críticos, entre os quais o especialista britânico em fertilidade Robert Winston, questionam o custo/benefício dos robôs em um momento no qual outras formas de tratamento, como remédios de combate ao câncer estão sendo racionados.

Mas os idealizadores das novas tecnologias apontam que os preços inevitavelmente cairão com o aumento do uso e da concorrência, como aconteceu no caso dos computadores, que no passado também custavam caro.

Dezenas de milhares de procedimentos de próstata, cardíacos e outros já são realizados por robôs, e especialistas prevêem que as máquinas serão cada vez mais usadas para tratar doentes nas décadas futuras.

Em um laboratório universitário junto ao Museu da Ciência de Londres, pesquisadores trabalham em uma nova geração de aparelhos de alta tecnologia que conduzirão a cirurgia robotizada minimamente invasiva ao próximo patamar.

A perspectiva de ter braços robotizados trabalhando em um abdome pode parecer alarmante, mas a precisão deles pode significar menos trauma, uma recuperação mais rápida, internações mais curtas e redução nos danos a tecidos.

Entre os homens que necessitam de cirurgias de próstata --no momento o maior grupo a passar por cirurgias robotizadas-, isso significa menor risco de impotência, de acordo com os médicos que utilizam os aparelhos.

"Não é o conceito mais fácil de descrever a um paciente", disse o cirurgião Ara Darzi, do Hamlyn Centre for Robotic Surgery, no Imperial College London, e responsável pelo tratamento a pacientes no governo britânico.

Mas, em sua experiência, os pacientes logo se convencem, quando os benefícios são explicados.

"É preciso convencê-los de que não se trata de uma máquina que opera sozinha. É uma máquina que torna o cirurgião mais eficaz", disse.




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