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Poluentes Orgânicos Persistentes - os 12 Mais Indesejáveis
de Cláudia Fulgêncio
Resumo: Os poluentes orgânicos persistentes (POPs) têm vindo a merecer cada vez mais a atenção da comunidade internacional. Numa primeira fase, as medidas de controlo definidas pela ONU incidem sobre 12 destes compostos químicos.
Os POPs são compostos orgânicos que resistem à degradação química, fotolítica e biológica, de origem essencialmente antropogénica, nomeadamente associada ao fabrico e utilização de compostos químicos. Outros compostos, como as dioxinas e furanos, são formados, involuntariamente, a partir de processos de combustão. São compostos que possuem baixa solubilidade na água, mas alta solubilidade nos lípidos, o que tem como principal consequência a sua acumulação nos tecidos adiposos.
Esta característica, aliada à sua persistência (intervalo de tempo que um
composto é capaz de permanecer no ambiente antes de ser degradado noutros compostos mais simples), potencia a sua perigosidade ao nível da cadeia alimentar, e consequentemente, os riscos de exposição dos consumidores de topo, como é o caso do homem.
A sua semi-volatilidade favorece o seu aparecimento em fase gasosa e a sua adsorção em partículas atmosféricas, o que facilita o transporte aéreo por longas distâncias.
Os POPs podem ser encontrados em todo o mundo, mesmo em regiões onde nunca foram fabricados ou manipulados. Alguns deles foram sujeitos a restrições, mas a sua utilização é ainda comum em muitos países. Factores como custos elevados e fraca divulgação têm contribuído para que as alternativas existentes não tenham ainda uma utilização generalizada.
A 11 de Dezembro de 2000, foi concluído, em Joanesburgo, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), um tratado que define um conjunto de medidas sobre a produção, importação, exportação, uso e eliminação deste produtos.
Veja Aqui:
de Cláudia Fulgêncio
Resumo: Os poluentes orgânicos persistentes (POPs) têm vindo a merecer cada vez mais a atenção da comunidade internacional. Numa primeira fase, as medidas de controlo definidas pela ONU incidem sobre 12 destes compostos químicos.
Os POPs são compostos orgânicos que resistem à degradação química, fotolítica e biológica, de origem essencialmente antropogénica, nomeadamente associada ao fabrico e utilização de compostos químicos. Outros compostos, como as dioxinas e furanos, são formados, involuntariamente, a partir de processos de combustão. São compostos que possuem baixa solubilidade na água, mas alta solubilidade nos lípidos, o que tem como principal consequência a sua acumulação nos tecidos adiposos.
Esta característica, aliada à sua persistência (intervalo de tempo que um
composto é capaz de permanecer no ambiente antes de ser degradado noutros compostos mais simples), potencia a sua perigosidade ao nível da cadeia alimentar, e consequentemente, os riscos de exposição dos consumidores de topo, como é o caso do homem.
A sua semi-volatilidade favorece o seu aparecimento em fase gasosa e a sua adsorção em partículas atmosféricas, o que facilita o transporte aéreo por longas distâncias.
Os POPs podem ser encontrados em todo o mundo, mesmo em regiões onde nunca foram fabricados ou manipulados. Alguns deles foram sujeitos a restrições, mas a sua utilização é ainda comum em muitos países. Factores como custos elevados e fraca divulgação têm contribuído para que as alternativas existentes não tenham ainda uma utilização generalizada.
A 11 de Dezembro de 2000, foi concluído, em Joanesburgo, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), um tratado que define um conjunto de medidas sobre a produção, importação, exportação, uso e eliminação deste produtos.
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