Vouzela: Jovem de 19 anos força mulher de 64 a manter sexo vaginal e anal
Mulher espancada e violada no mato
Alice Marques, 64 anos, residente em Quintela, Vouzela, foi espancada e violada numa zona de mato por um operário de construção civil, de 19 anos, que no final lhe roubou 15 euros e a deixou toda a noite ao relento e a contorcer-se com dores. O violador foi apanhado pela PJ de Aveiro e já está em prisão preventiva.
"Aquilo que ele fez não se fazia a um animal, quanto mais a uma pessoa. A minha irmã nunca teve nenhum homem e era virgem. O patife rebentou-a toda", disse ontem ao CM Adília Vale Marques, 72 anos, salientando que Alice "sobreviveu ao ataque por milagre".
A vítima, epiléptica, foi visitar uma amiga à vizinha aldeia de Loumão – onde vive o suspeito. Quando começou a cair a noite de quinta--feira, entrou por um atalho em terra batida que liga as duaslocalidades. Sensivelmente a meio do percurso foi interceptada pelo jovem predador, que seguia na sua bicicleta.
Segundo o testemunho da vítima, revelado por familiares e autoridades policiais, o agressor agarrou-a por trás, tirou-lhe a roupa e violou-a – forçando-a a manter sexo vaginal e anal –, enquanto a agredia e empurrava contra uma parede. Os gritos de clemência de nada valeram a Alice. Antes de fugir, o violador roubou-lhe 15 euros que tinha num bolso.
A vítima ficou abandonada no meio do mato e passou a noite ao frio e à chuva, a contorcer-se com dores. Só foi encontrada na manhã de sexta-feira por um pastor. Levada pelos bombeiros para o Hospital de Viseu, foi sujeita a uma intervenção cirúrgica aos órgãos genitais e de seguida transferida para os Hospitais da Universidade de Coimbra para ser operada à cara, com ossos partidos. "Ela está toda negra, não se lhe conheciam os olhos. Foi barbaramente espancada", desabafa Lucília Costa, sobrinha da vítima.
O crime deixou revoltada a população da região, que agora tem receio de sair de casa, apesar de o violador, que confessou os crimes, aguardar o julgamento na cadeia.
DUAS ALDEIAS REVOLTADAS E ASSUSTADAS
O ataque de que foi vítima Alice Marques deixou as aldeias de Loumão e Quintela em estado de choque. Os populares, na sua maioria idosos e indefesos, já andavam amedrontados com os furtos e as burlas, mas agora o receio aumentou ao ponto de terem medo de sair de casa. "O que mais está para nos acontecer?! Agora foi a Alice, mas amanhã posso ser eu", referiu ontem Maria Jesus Figueiredo, de 71 anos, residente em Quintela, que tinha por hábito ir a pé para os terrenos, mas agora só o faz "se for acompanhada". O medo espalhou--se a todos os habitantes da aldeia, que agora vão mudar de hábitos. "É um perigo as pessoas andarem sozinhas. Há gente que é capaz de fazer tudo e não ter piedade de ninguém", diz José Santos, retratando o medo geral da população.
"ESTAVA NUA, COM FRIO E COM MUITO SANGUE"
Foi o pastor e agricultor Augusto Lourenço, de 71 anos, que encontrou a vítima deitada no chão quando ia dar o pasto ao seu rebanho de ovelhas. "Ela estava numa situação muito complicada. Estava deitada junto a uma pedra, sem roupa da cinta para baixo, com frio e muito sangue. Eu ainda lhe perguntei se andava com o período...", conta o pastor, que depois foi pedir socorro a Loumão. A vítima, que se manteve sempre consciente, disse-lhe o que tinha acontecido e identificou o agressor. "Quando me contou tudo eu fiquei parvo", diz Augusto Lourenço, que "andava de relações cortadas" com a vítima.
PORMENORES
NO TRABALHO
O violador foi detido pela PJ de Aveiro na sexta-feira a seguir ao almoço, quando trabalhava numa obra de construção civil. Presente ao juiz, ficou preso.
TRÊS CRIMES
Está indiciado pelos crime de violação agravada, roubo e exposição ao abandono.
NU NA ALDEIA
O suspeito é conhecido em Loumão por ter andado nú na aldeia e feito ameaças a duas pessoas idosas, factos confirmados por um irmão.
in c.m.
Mulher espancada e violada no mato
Alice Marques, 64 anos, residente em Quintela, Vouzela, foi espancada e violada numa zona de mato por um operário de construção civil, de 19 anos, que no final lhe roubou 15 euros e a deixou toda a noite ao relento e a contorcer-se com dores. O violador foi apanhado pela PJ de Aveiro e já está em prisão preventiva.
"Aquilo que ele fez não se fazia a um animal, quanto mais a uma pessoa. A minha irmã nunca teve nenhum homem e era virgem. O patife rebentou-a toda", disse ontem ao CM Adília Vale Marques, 72 anos, salientando que Alice "sobreviveu ao ataque por milagre".
A vítima, epiléptica, foi visitar uma amiga à vizinha aldeia de Loumão – onde vive o suspeito. Quando começou a cair a noite de quinta--feira, entrou por um atalho em terra batida que liga as duaslocalidades. Sensivelmente a meio do percurso foi interceptada pelo jovem predador, que seguia na sua bicicleta.
Segundo o testemunho da vítima, revelado por familiares e autoridades policiais, o agressor agarrou-a por trás, tirou-lhe a roupa e violou-a – forçando-a a manter sexo vaginal e anal –, enquanto a agredia e empurrava contra uma parede. Os gritos de clemência de nada valeram a Alice. Antes de fugir, o violador roubou-lhe 15 euros que tinha num bolso.
A vítima ficou abandonada no meio do mato e passou a noite ao frio e à chuva, a contorcer-se com dores. Só foi encontrada na manhã de sexta-feira por um pastor. Levada pelos bombeiros para o Hospital de Viseu, foi sujeita a uma intervenção cirúrgica aos órgãos genitais e de seguida transferida para os Hospitais da Universidade de Coimbra para ser operada à cara, com ossos partidos. "Ela está toda negra, não se lhe conheciam os olhos. Foi barbaramente espancada", desabafa Lucília Costa, sobrinha da vítima.
O crime deixou revoltada a população da região, que agora tem receio de sair de casa, apesar de o violador, que confessou os crimes, aguardar o julgamento na cadeia.
DUAS ALDEIAS REVOLTADAS E ASSUSTADAS
O ataque de que foi vítima Alice Marques deixou as aldeias de Loumão e Quintela em estado de choque. Os populares, na sua maioria idosos e indefesos, já andavam amedrontados com os furtos e as burlas, mas agora o receio aumentou ao ponto de terem medo de sair de casa. "O que mais está para nos acontecer?! Agora foi a Alice, mas amanhã posso ser eu", referiu ontem Maria Jesus Figueiredo, de 71 anos, residente em Quintela, que tinha por hábito ir a pé para os terrenos, mas agora só o faz "se for acompanhada". O medo espalhou--se a todos os habitantes da aldeia, que agora vão mudar de hábitos. "É um perigo as pessoas andarem sozinhas. Há gente que é capaz de fazer tudo e não ter piedade de ninguém", diz José Santos, retratando o medo geral da população.
"ESTAVA NUA, COM FRIO E COM MUITO SANGUE"
Foi o pastor e agricultor Augusto Lourenço, de 71 anos, que encontrou a vítima deitada no chão quando ia dar o pasto ao seu rebanho de ovelhas. "Ela estava numa situação muito complicada. Estava deitada junto a uma pedra, sem roupa da cinta para baixo, com frio e muito sangue. Eu ainda lhe perguntei se andava com o período...", conta o pastor, que depois foi pedir socorro a Loumão. A vítima, que se manteve sempre consciente, disse-lhe o que tinha acontecido e identificou o agressor. "Quando me contou tudo eu fiquei parvo", diz Augusto Lourenço, que "andava de relações cortadas" com a vítima.
PORMENORES
NO TRABALHO
O violador foi detido pela PJ de Aveiro na sexta-feira a seguir ao almoço, quando trabalhava numa obra de construção civil. Presente ao juiz, ficou preso.
TRÊS CRIMES
Está indiciado pelos crime de violação agravada, roubo e exposição ao abandono.
NU NA ALDEIA
O suspeito é conhecido em Loumão por ter andado nú na aldeia e feito ameaças a duas pessoas idosas, factos confirmados por um irmão.
in c.m.