A Caixa Geral de Depósitos (CGD), que tomou conta do Banco Português de Negócios (BPN), tinha várias contas abertas no banco presidido por Oliveira e Costa. Segundo apurou o Correio da Manhã, o banco do Estado trabalhava há vários anos com o BPN e tinha diversas contas abertas por onde movimentava largos milhões de euros. Confrontada com os factos, fonte oficial da CGD recusou entrar em mais pormenores, considerando "normal" a existência daquelas contas.
Ontem mesmo tomou formalmente posse a nova equipa que vai gerir o BPN, liderada por Francisco Bandeira, que acumula a presidência daquele banco com a vice-presidência da CGD. Os outros administradores são Norberto Rosa e Pedro Cardoso.
Também ontem foi conhecido que o Ministério Público soube das ligações estreitas entre o BPN e o Banco Insular de Cabo Verde em 2007, quando investigou movimentos de crédito suspeitos entre as duas instituições no âmbito da ‘Operação Furacão’, tal como o CMjá tinha noticiado.
De acordo com um responsável do grupo SLN/BPN, que falou à Lusa e pediu para não ser identificado, no final do ano passado, o Ministério Público inquiriu os administradores do BPN e do Banco Insular sobre um conjunto de movimentos de crédito entreasduasinstituições. Os investigadores apresentaram-se munidos de uma listagem com centenas de transacções bancárias entre as duas instituições – o que significa que obtiveram o levantamento do sigilo bancário –, tendo questionado os responsáveis do Insular sobre quatro desses movimentos.
Na altura, o facto de o Insular trabalhar quase exclusivamente com o BPN não escapou à atenção dos investigadores, que terão questionado os banqueiros sobre este facto. No entanto, não seria este o objectivo da investigação, pois o tema não voltou a ser abordado pelos investigadores no decorrer dessas diligências, disse o mesmo responsável.
Contactada pela Lusa, fonte do Ministério Público não confirmou a existência destas diligências em 2007, mas afirmou que já antes, em 2005, as autoridades portuguesas pediram ajuda às suas congéneres cabo-verdianas no âmbito de uma investigação por suspeita de branqueamento de capitais.
Correio da Manhã
Ontem mesmo tomou formalmente posse a nova equipa que vai gerir o BPN, liderada por Francisco Bandeira, que acumula a presidência daquele banco com a vice-presidência da CGD. Os outros administradores são Norberto Rosa e Pedro Cardoso.
Também ontem foi conhecido que o Ministério Público soube das ligações estreitas entre o BPN e o Banco Insular de Cabo Verde em 2007, quando investigou movimentos de crédito suspeitos entre as duas instituições no âmbito da ‘Operação Furacão’, tal como o CMjá tinha noticiado.
De acordo com um responsável do grupo SLN/BPN, que falou à Lusa e pediu para não ser identificado, no final do ano passado, o Ministério Público inquiriu os administradores do BPN e do Banco Insular sobre um conjunto de movimentos de crédito entreasduasinstituições. Os investigadores apresentaram-se munidos de uma listagem com centenas de transacções bancárias entre as duas instituições – o que significa que obtiveram o levantamento do sigilo bancário –, tendo questionado os responsáveis do Insular sobre quatro desses movimentos.
Na altura, o facto de o Insular trabalhar quase exclusivamente com o BPN não escapou à atenção dos investigadores, que terão questionado os banqueiros sobre este facto. No entanto, não seria este o objectivo da investigação, pois o tema não voltou a ser abordado pelos investigadores no decorrer dessas diligências, disse o mesmo responsável.
Contactada pela Lusa, fonte do Ministério Público não confirmou a existência destas diligências em 2007, mas afirmou que já antes, em 2005, as autoridades portuguesas pediram ajuda às suas congéneres cabo-verdianas no âmbito de uma investigação por suspeita de branqueamento de capitais.
Correio da Manhã