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Bolsa de Lisboa: 12 de Novembro de 2008

Hdi

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Bolsa sobe mais de 1% a acompanhar recuperação da Europa

A bolsa nacional iniciou a sessão em alta, acompanhando a tendência positiva das praças europeias, que recuperam das fortes perdas de ontem, depois de várias companhias terem reportado resultados positivos. O PSI-20 aprecia 1,32%, impulsionado pela PT, EDP e Galp.

O PSI-20 marca 6,691,25 pontos, com 14 acções em alta, cinco em queda e uma inalterada. Também as praças europeias sobem mais de 1%, recuperando parte das quedas acima de 4% registadas ontem.

A animar as bolsas está o facto de várias companhias europeias, como o banco italiano Unicredit e a eléctrica francesa EDF, terem anunciado resultados acima das estimativas dos analistas.

Em Lisboa a EDP é o título que mais impulsiona, com uma valorização de 1,88% para 2,759 euros, enquanto a sua participada EDP Renováveis prossegue a tendência de forte recuperação dos últimos dias, com uma valorização de 2,61% para 5,12 euros.


A Portugal Telecom, que ontem escapou às quedas devido aos bons resultados da Vivo, volta hoje a estar em alta, com uma subida de 1,55% para 5,758 euros. Nas telecomunicações a Zon sobe 0,41% para 3,95 euros e a Sonaecom aprecia 0,09% para 1,176 euros.

A Galp Energia sobe 2,6% para 8,29 euros e a banca está também em alta. o BCP sobe 1,78% para 0,86 euros e o BES avança 2,07% para 7,997 euros.

Jornal de Negócios
 

Hdi

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Lisboa perde mais de 1,4% com fortes quedas da banca e EDP

A bolsa nacional não conseguiu resistir. O PSI-20, que chegou a subir mais de 2% no início da sessão, fechou com uma queda de 1,41%, a acompanhar a tendência das restantes praças da Europa, num dia em que a banca esteve em destaque, pela negativa. A EDP também contribuiu para a queda, que só não foi mais acentuada graças à nova sessão de ganhos da Portugal Telecom.

O principal índice da praça lisboeta encerrou a cotar nos 6.510,67 pontos, com onze das vinte cotadas a perder, seis a valorizar e três títulos inalterados. Foi, assim, a segunda sessão consecutiva de queda do PSI-20. A bolsa nacional seguiu a movimentação das congéneres, que registaram perdas na ordem dos 2%, pressionadas pelo sector financeiro. O índice sectorial afundou quase 5%.

Os bancos portugueses contribuíram para a descida do DJ STOXX Banks, e também para a queda do PSI-20. Destaque para o Banco Espírito Santo (BES). As acções da instituição liderada por Ricardo Salgado cederam 6,83% para 7,30 euros, enquanto BPI perdeu 4,26%. O BCP, o maior banco privado nacional, não escapou, encerrando o dia com um saldo negativo de 2,72%, para 0,822 euros.

Além da banca, que reflectiu os maus resultados do ING, que hoje anunciou os primeiros prejuízos da sua história, a bolsa nacional foi também penalizada pela movimentação negativa da EDP. A eléctrica, a empresa mais valiosa do mercado nacional, recuou 2,7% para 2,635 euros, enquanto a EDP Renováveis, que chegou a ganhar mais de 8% durante a sessão, deslizou 0,2%.

A Galp Energia, que vai apresentar hoje as contas dos primeiros nove meses, fechou estável nos 8,08 euros, depois de ter chegado a valorizar mais de 3% durante a negociação. Ainda no sector da energia, a REN conseguiu uma subida ligeira de 0,08%. Cada acção da empresa liderada por José Penedos vale agora 2,565 euros, menos do que o valor a que cada título foi vendido na OPV.

As perdas da banca e do sector energético ditaram a queda do PSI-20, mas a Portugal Telecom conseguiu atenuar a dimensão da descida. A operadora fechou em alta de 0,78% para cotar nos 5,714 euros. Também a valorizar, a Brisa conseguiu somar 1,58% para terminar o dia nos 6,50 euros.

A Mota-Engil também ganhou. As acções da construtora apreciaram 0,38% para 2,65 euros, isto apesar da empresa ter anunciado, antes da abertura do mercado, as contas dos primeiros nove meses. Registou uma quebra de mais de 84% nos lucros, mas os analistas mostraram-se agradados com as contas. A Martifer deslizou 0,28%, depois de ontem ter anunciado prejuízos.

Jornal de Negócios
 
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