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Preços de fruta e legumes podem baixar até 40%

xicca

GF Ouro
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Cenouras, beringelas e pepinos com formas estranhas vão poder voltar a ser vendidos, a preços mais baixos (até 40% menos), caso avance a proposta da Comissão Europeia, que permite ainda a redução do desperdício em 20%.

A Comissão Europeia (CE) põe fim a uma das regras mais polémicas da legislação comunitária, em nome da redução da burocracia, e deixa de exigir a calibragem da maior parte das frutas e legumes. Para tal, precisa que os estados-membros votem, hoje, a favor.

Actualmente, as regras comerciais em vigor impõem que as frutas e os legumes possuam determinada forma, tamanho ou cor para que possam ser classificados numa das três categorias da escala de qualidade. Os que não cabem dentro da tabela de classificação são aproveitados em conservas e compotas, ou pura e simplesmente deitados fora.

Em época de crise e preços altos, Bruxelas defende que não faz sentido desperdiçar um melão só porque ele não tem a aparência ideal, quando este pode custar até 40% menos.

A CE vai levantar a aplicação da regra comunitária a 26 produtos, restando 10 que terão que continuar a cumprir os "critérios de beleza" dos vegetais, a saber: tomate, pimento, alface, maçã, kiwi, morango, pêssego, pêra, uva de mesa e limão. Para estes, apesar de as regras se manterem, Bruxelas sugere que sejam também vendidos para consumo sob uma etiqueta diferente.

Os 10 vegetais cuja norma de classificação se deverá manter representam 75% do mercado da UE para as frutas e legumes. "Estes ficam de fora porque, se não, dificilmente a Comissão conseguirá ver aprovado o levantamento" pelos países, explicou fonte comunitária.

A CE está à espera que países como Espanha, França e Itália resistam a esta alteração, dizendo que não produzirá efeitos, já que as regras de qualidade são actualmente impostas pelos supermercados, que habituaram os consumidores a níveis elevados.

A comissária da Agricultura defende que a CE não deveria ter que regular esta matéria, antes, que caberia ao mercado e aos consumidores a opção de compra, além de permitir cortar com os desperdícios, agora na ordem dos 20%.

Fischer-Boel explica que já tentou acabar com esta regra antes, mas que "esbarrou" na "oposição firme" de grande parte dos países da UE. Voltou à carga em Julho passado, mas não conseguiu que uma maioria qualificada dos estados-membros a aprovasse. A tentativa mais recente está marcada para hoje.





JN
 
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