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Empresário da noite morto a tiro de caçadeira

Lordelo

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Um conhecido empresário da noite foi morto com um tiro de caçadeira no peito, à porta da sua residência, em Vila Flor, na madrugada de quarta-feira, quando regressava a casa. Tudo indica que possa tratar-se de um ajuste de contas.

Ilídio Seixas, de 42 anos, que explorava o bar "Mustang", no centro daquela vila transmontana, terá sido alvejado por volta das três e meia da manhã, mas só às sete e meia é que a GNR foi alertada para a situação. Segundo apurou o JN, uma vizinha do empresário terá dito às autoridades que ouviu um tiro, por volta das três e meia da manhã, mas que não chegou a dar muita importância porque não ouviu qualquer movimentação nos minutos seguintes.

Também a mulher da vítima terá avançado no seu depoimento que não se apercebeu de nada. No entanto, ao que apurámos junto de uma fonte próxima da vítima, o empresário abatido a tiro já teria sido ameaçado de morte.

O cadáver foi retirado do local cerca das 11 horas da manhã, depois de o delegado de saúde ter confirmado o óbito, e após a primeira peritagem a cargo da Polícia Judiciária, que tem a seu cargo a investigação do caso.

O corpo foi levado por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Vila Flor para a morgue do Hospital de Mirandela, onde será autopsiado esta manhã.

O empresário deverá ter tido morte imediata, dados os ferimentos provocados por chumbos "zagalote".

Ao longo da manhã, eram várias as pessoas que paravam no local, mas ninguém escondia alguma revolta com a presença da comunicação social e também não estavam disponíveis para prestar declarações sobre o sucedido. A vítima esteve ligada aos negócios das casas de diversão nocturna e já tinha sido condenado, em 2006, pelo Tribunal de Carrazeda de Ansiães, a quatro anos e meio de prisão, quando era o gerente do bar Estrela de Fogo, naquela vila, conotado com a prática de alterne.

Naquela altura, foi condenado pelos crimes de lenocínio simples e auxílio à imigração ilegal e absolvido dos crimes de associação criminosa, tráfico de pessoas, lenocínio agravado e sequestro.

Apesar de condenado a pena de prisão efectiva, o empresário, supostamente vítima de homicídio, na madrugada de ontem, saiu em liberdade, uma vez que já tinha cumprido mais do que dois anos de prisão preventiva, medida de coacção aplicada aquando da detenção, em Janeiro de 2004.

Recentemente, adquiriu o bar "Mustang", em Vila Flor, onde residia com a companheira e dois filhos.


«JN»
 
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