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PT divulga resutados nos primeiros 9 meses do ano

Hdi

GF Ouro
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Lucros da PT descem para 437,7 milhões de euros mas superam estimativas.

A Portugal Telecom (PT) anunciou hoje uma quebra de 34,7% dos lucros nos primeiros nove meses do ano. A operadora terminou o período com um lucro de 437,3 milhões de euros, superando as estimativas dos analistas.

O resultado líquido obtido pela PT nos primeiros nove meses do ano fixou-se nos 437,3 milhões de euros, o que compara com os 607,1 milhões de euros registados em igual período do ano passado, de acordo com um comunicado emitido pela operadora para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Os números superaram assim as estimativas dos analistas consultados pela Reuters que apontavam para um resultado líquido de 378 milhões de euros.

Excluindo itens extraordinários, os lucros desceram 3,1% para 488 milhões de euros.

O EBITDA da PT cresceu 6,6% para os 1,8 mil milhões de euros, num período em que as receitas aumentaram 11,1% para os 5,03 mil milhões de euros, valores que superaram os números esperados pelos analistas. A margem EBITDA desceu 1,5 pontos percentuais para 36,5%.

A evolução das receitas foi influenciada pelo aumento do volume de negócios da Vivo, a operadora brasileira detida pela PT e pela Telefónica, que aumentou em 28,2% para os 2,29 mil milhões de euros e pela TMN que viu as receitas crescerem 5,2% para os 1,19 mil milhões de euros.

As receitas do negócio de rede fixa desceram 2,8% para os 1,48 mil milhões de euros. No negócio doméstico (TMN e PT Comunicações), as receitas desceram 0,4% para 2,51 mil milhões de euros, devido à descida de 2,8% nas receitas de rede fixa. A PT realça no comunicado que a descida das receitas na PT Comunicações está a abrandar, uma vez que a queda no terceiro trimestre foi de 0,3%.

No negócio em Portugal o EBITDA desceu 5,4%, o que resultou numa descida da margem em 2,4 pontos percentuais, para 46,2%.

A PT realça no comunicado enviado que a descida das tarifas de terminação, de 11 cêntimos para 6,5 cêntimos teve um impacto nas receitas dos segmentos fixo e móvel de 4 e 6,7 milhões de euros respectivamente, no terceiro trimestre do ano.

A pressionar os resultados esteve o aumento da dívida líquida da operadora e o investimento de capital, num período em que a operadora apostou no serviço de televisão (Meo) com campanhas de publicidade para atrair clientes.

A dívida líquida da PT cresceu mais de 36% para os 5,9 mil milhões de euros, um valor que ficou ainda assim abaixo dos seis mil milhões estimados. Para o aumento da dívida contribuiu a aquisição da Telemig, no Brasil, e o programa de recompra de acções próprias, que terminou em Agosto. O rácio que mede a relação entre a dívida e o EBITDA deteriorou-se para 2,4, contra 1,9% no mesmo período do ano passado.

O défice do fundo de pensões aumentou 1,07 mil milhões de euros, sendo que nos nove meses a empresa fez um contributo de 139 milhões de euros para o fundo de pensões.

Nos nove meses a PT gastou 93 milhões de euros com reformas antecipadas de 324 trabalhadores, 34,4% abaixo dos 141,6 milhões de euros do mesmo período do ano passado.

O Investimento operacional (capex) cresceu nos primeiros nove meses do ano 41,5% para os 690,8 milhões de euros.

Jornal de Negócios
 

Hdi

GF Ouro
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Analistas consideram números da PT "sólidos"

Os resultados apresentados esta manhã pela Portugal Telecom (PT) foram bem recebidos pelo mercado, com as acções a subirem mais de 4% e os analistas a considerarem os “números sólidos e acima das expectativas”. O desempenho das operações no mercado nacional surpreenderam.

A PT anunciou hoje uma quebra de 34,7% dos lucros nos primeiros nove meses do ano para os 437,3 milhões de euros, um número que, ainda assim, conseguiu superar as estimativas dos analistas.

A casa de investimento Dresdner Kleinwort admite uma revisão das estimativas para a PT depois dos números apresentados esta manhã, considerando que a “reanimação da PT é evidenciada pelas melhorias operacionais, particularmente no negócio fixo”, destacando também o desempenho financeiro que ficou “acima das nossas expectativas”.

A Cazenove, do grupo JPMorgan, considera que as operações domésticas (unidade fixa e TMN) tiveram “desempenhos melhores do que o esperado” e adianta que descontando a Vivo, que contribuiu significativamente para os resultados, “este é um conjunto de números fortes”.

“A empresa parece estar a gerir melhor o ambiente competitivo no mercado doméstico do que os seus pares e o controlo de custos permanece sólido”, revelam os analistas da Cazenove na nota de investimento emitida hoje.

Desempenho da unidade fixa foi “robusto”

“Os números são sólidos e acima das nossas expectativas”, afirmam os analistas do Espírito Santo Research (ESR), numa nota de análise hoje divulgada.

O ESR realça o desempenho da Vivo, e destaca que “a performance na unidade fixa também foi robusta, enquanto a TMN já sofreu os efeitos dos cortes das tarifas de terminação móveis”, um factor que segundo esta casa de investimento deverá continuar a penalizar a unidade móvel da PT. Os analistas do ESR destacam ainda o facto “dos custos financeiros terem sido inferiores” ao esperado.

“Receitas superam em todas as áreas de negócio”

A PT apresentou resultados “que, no global, foram bastante bons”, afirma o analista do CaixaBI, João Fidalgo, num período em que “as receitas superaram as estimativas em todas as áreas de negócio”.

“Realçamos a excelente performance da Vivo (facto conhecido desde terça-feira em termos de normas contabilísticas brasileiras), bem como a boa evolução verificada nas áreas de negócio em Portugal”, acrescenta o analista do CaixaBI numa nota de análise hoje divulgada..

O BPI também revela que os resultados apresentados pela operadora ficaram acima das estimativas. Do lado positivo a casa de investimento destaca o desempenho da Vivo e da TMN, que “apresentou resultados melhores do que esperávamos”. Os números da rede fixa “também foram bons e melhores do que o esperado”.

O BPI realça que o número de clientes conseguidos pela PT em banda larga, no trimestre em análise, foram superiores ao conseguidos pela Zon “pela primeira vez”. Além deste acréscimo na ADSL, a PT também revelou ainda “um número melhor de adições líquidas” no Meo, a oferta "triple play" da operadora.

Pelo lado negativo, o BPI destaca nas contas da empresa liderada por Zeinal Bava as depreciações maiores do que o esperado pela casa de investimento e as despesas relacionadas com impostos e juros.

A UBS considera que o conjunto de números apresentados esta manhã foram “muito fortes”. Os analistas da casa de investimento enaltecem o desempenho das unidades fixa e móvel que “superaram as nossas estimativas”.

As acções da PT subiam 4,64% para os 5,979 euros, a reagirem em alta à apresentação dos resultados.

Jornal de Negócios
 

pthacker

GF Ouro
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''o de cima sobe e o de baixo desce'' (considerem isto apenas um desabafo)
 
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