Bolsa de Lisboa: 14 de Novembro de 2008

19 cotadas do PSI-20 em terreno positivo
Bolsa abre a subir mais de 3% a acompanhar optimismo europeu

A bolsa nacional abriu a valorizar mais de 3%, acompanhando o optimismo das congéneres europeias. O PSI-20 apreciava 3,15% numa sessão em que 19 cotadas negociavam em terreno positivo. EDP, PT, BCP e Galp Energia impulsionavam o índice.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 6.733,48 pontos com 19 acções a subir e uma inalterada. Na Europa, os ganhos também eram elevados, porque a subida dos preços do petróleo e dos metais impulsionou as previsões para as produtoras de energia e de “commodities”.

Por cá, a Energias de Portugal era o título que mais contribuía para a tendência com uma valorização de 3,92% para os 2,73 euros. A Portugal Telecom apreciava 3,52% para os 6,18 euros e o Banco Comercial Português ganhava 2,87% para os 0,825 euros.

A restante banca acompanhava com Banco Espírito Santo e Banco BPI a avançarem 1,92% para os 7,362 euros e 4,70% para os 1,739 euros, respectivamente.

A impulsionar estava ainda a Galp Energia que subia 3,18% para os 8,77 euros.

Do lado dos ganhos de sublinhar ainda a Sonae SGPS que somava 3,53% para os 0,498 euros depois de ontem que o resultado líquido foi de 53 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que corresponde a uma queda de 67,3% face aos 162 milhões de euros registados no mesmo período de 2007.

Jornal de Negócios

Sector energético e PT impulsionam bolsa

A bolsa nacional mantém a tendência positiva com que iniciou a sessão embora tenha atenuado os ganhos. O mercado português está a ser impulsionado pelo sector energético e pela Portugal Telecom (PT). O PSI-20 valoriza 1,61% num dia em que os congéneres europeus seguem a ganhar mais de 2%.

O principal índice nacional negoceia nos 6.632,59 pontos com 16 títulos em alta, dois a desvalorizar e dois inalterados. Na Europa, as principais praças estão a ser impulsionadas pelas expectativas de novos cortes de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), depois de ter sido conhecido que a economia da Zona Euro entrou em recessão.

A bolsa de Lisboa iniciou a sessão a valorizar mais de 3% tendo atenuado os ganhos.

A impulsionar a sessão está o sector energético onde a Galp Energia valoriza 4,35% para os 8,87 euros e a Energias de Portugal (EDP) avança 1,67% para os 2,671 euros. Também a EDP Renováveis se destaca, ao ganhar 3,02% para os 4,976 euros e a REN segue em alta de 1,15% para os 2,635 euros.

A contribuir para os ganhos do PSI-20 está ainda a Portugal Telecom (PT) que valoriza mais de 2% para os 6,09 euros. No restante sector apenas a Zon Multimédia acompanha a PT, ao valorizar 2,58% para os 3,85 euros. A Sonaecom contraria ao perder 0,09% para os 1,12 euros.

A Sonaecom é mesmo o único título que desvaloriza entre o Grupo Sonae. A Sonae SGPS, que ontem anunciou que os seus lucros caíram 67,3% para os 53 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, segue a ganhar 0,83% para os 0,485 euros.

A Sonae Indústria valoriza 1,14% para os 1,861 euros e a Sonae Capital, fora do principal índice português, segue inalterada nos 0,70 euros.

Entre a banca nacional, o BCP avança 1% para os 0,81 euros e o BPI ganha 2,29% para os 1,699 euros. Já o BES segue inalterado nos 7,223 euros, estando também a contribuir para o atenuar dos ganhos do PSI-20 uma vez que já esteve a ganhar quase 3%.

Também a impedir uma maior valorização do mercado accionista português está a Semapa que desvaloriza 0,79% para os 6,532 euros.

Jornal de Negócios

EDP e PT sobem mais de 1% e sustentam bolsa

BCP e Sonaecom em mínimos históricos

A bolsa nacional encerrou a subir, mas atenuou grande parte dos ganhos registados ao longo da sessão. O PSI-20 subiu 0,69%, a beneficiar da valorização superior a 1% da EDP e da PT, num dia em que o BCP e a Sonaecom tocaram em mínimos históricos.

O principal índice da bolsa nacional, que chegou a subir mais de 2%, fechou a cotar nos 6.573,01 pontos, com dez acções a subir, nove a cair e uma inalterada. A maioria dos índices europeus também encerrou em alta, mas a aliviar das subidas verificadas de manhã. Já as bolsas norte-americanas seguiam com perdas superiores a 3%, penalizadas pelo sector tecnológico e petrolífero.

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