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Bolsa de Lisboa: 18 de Novembro de 2008

Hdi

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PSI-20 perde 1,40%
Deterioração económica deixa Europa no vermelho pelo segundo dia consecutivo

Os mercados europeus voltam hoje a ser penalizados pelo agravamento da situação económica mundial. A maioria das bolsas do Velho Continente negoceia no vermelho, incluindo a praça portuguesa que perde mais de 1% devido às quedas da Portugal Telecom e do Banco Comercial Português, que já renovou um novo mínimo histórico ao negociar nos 75 cêntimos.

O principal índice da bolsa nacional cai para os 6.387,44 pontos, com 17 títulos a descer e três a subir. A maioria dos mercados do Velho Continente negoceiam em terreno negativo, e recuam mais de 1%, seguindo o que já aconteceu na Ásia e ontem nos Estados Unidos, devido ao agravamento da situação económica.

Um dos sectores mais penalizados continuam a ser o bancário. O índice europeu que reúne alguns títulos do sector bancário está a cair perto de 4%, com o BNP Paribas e o HSBC a caírem mais de 3%.

Na bolsa nacional, os títulos da banca estão todos a negociar no vermelho. O Banco Comercial Português (BCP) renovou, pela segunda sessão consecutiva, o nível mais baixo de sempre, ao negociar nos 75 cêntimos por acção. O banco perde 1,69% para os 0,757 euros.

O Banco BPI voltou a negociar no nível mais baixo desde Abril de 1997: 1,53 euros, estando a perder 0,65%. Os títulos do BES recuam 1,21% para os 6,915 euros e, fora do PSI-20, o Banif segue inalterado nos 1,25 euros.

Em forte queda segue ainda a Portugal Telecom, que recua 3% para os 5,82 euros. No sector das telecomunicações, a Zon cai 0,71% para os 3,797 euros e a Sonaecom recua 1,23% para os 1,04 euros.

No sector da energia, a EDP desvaloriza 0,65% para os 2,605 euros e a EDP Renováveis recua 1,34% para os 4,874 euros. As acções da Galp Energia perdem 1,5% para os 8,53 euros.

No PSI-20, apenas os títulos da Cimpor, Altri e Mota-Engil negoceiam em terreno positivo.

Jornal de Negócios
 

Hdi

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EDP dispara mais de 3% e leva PSI-20 a acompanhar ganhos europeus

A bolsa nacional esteve em queda durante quase toda a sessão, mas acabou por acompanhar a recuperação das congéneres europeias, devido essencialmente à subida superior a 3% da EDP e ao atenuar das perdas da PT. O PSI-20 fechou, assim, a subir 0,06% também com o contributo da Jerónimo Martins.

O principal índice da bolsa nacional negociou nos 6.482,01 pontos com 12 acções em queda e oito a subir. A Europa, que também negociou em terreno negativo durante a manhã acabou por ser contagiada pelo optimismo das bolsas norte-americanas, animadas por resultados positivos por parte de empresas como a Home Depot.

Por cá, a recuperação tardou mas aconteceu e a bolsa acabou por encerrar em terreno positivo impulsionada essencialmente pela Energias de Portugal, que avançou 3,43% para os 2,712 euros, acompanhando, assim, o sector a nível europeu.

O facto da Portugal Telecom ter atenuado as perdas para uma desvalorização de 0,58% para os 5,965 euros também contribuiu para a tendência do PSI-20. A maior operadora de telecomunicações portuguesa chegou a afundar mais de 3% depois do Citigroup ter cortado em 12% o preço-alvo para as acções para 6,70 euros

O aumento da concorrência doméstica, a elevada alavancagem da empresa e a deterioração da economia nacional conduziram a casa de investimento a esta revisão em baixa.

A impulsionar esteve ainda a Galp Energia com um ganho de 1,04% para os 8,75 euros. De acordo com uma análise da ESN, um grupo de analistas de vários bancos de investimento europeus do qual faz parte o Caixa BI, as economias mundiais deverão começar a estabilizar na segunda metade de 2009 e os especialistas apontam a petrolífera e a EDP Renováveis como potenciais vencedoras no pós-crise.

A EDP Renováveis fechou, no entanto, em queda de 2,02% para os 4,84 euros penalizada pelo facto do JP Morgan ter revisto em baixa o preço-alvo para as suas acções em 26%.

Na banca, o sentimento foi misto, com o Banco BPI a ganhar 1,75% para os 1,57 euros e com Banco Comercial Português e Banco Espírito Santo a perderem 1,30% para os 0,76 euros e 2,86% para os 6,80 euros, respectivamente. O banco presidido por Carlos Santos Ferreira chegou a tocar mínimos de sempre nos 0,732 euros.

Jornal de Negócios
 
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