Admitem recorrer para os tribunais
Administração de Oliveira e Costa terá gerado prejuízos de 700 milhõesOs accionistas da Sociedade Lusa de Negócios vão reunir a 18 de Dezembro, em Assembleia-Geral, para discutir a futura estratégia do grupo e decidir se vão exigir indemnizações aos antigos administradores por alegadas irregularidades cometidas no BPN.
Fontes do núcleo accionista do grupo - que até à recente nacionalização, era dono do BPN - disseram à «Lusa» que na ordem de trabalhos da assembleia, que foi convocada segunda-feira, consta a decisão sobre o recurso aos tribunais para exigir indemnizações aos antigos administradores que sejam considerados culpados de irregularidades.
Actualmente, o Ministério Público e o Banco de Portugal estão a investigar as alegadas irregularidades cometidas durante a gestão de José de Oliveira e Costa, que terão gerado prejuízos superiores a 700 milhões de euros e conduzido o banco a uma situação de colapso eminente.
Foi devido a esta situação que, há duas semanas, o Governo anunciou a nacionalização do banco, como forma de salvaguardar os depósitos dos clientes e manter a estabilidade do sistema financeiro.
Os accionistas vão também ser chamados a decidir se deve ser anulado o aumento de capital de 300 milhões de euros que foi aprovado na última assembleia-geral e que se encontra ainda a decorrer.
A administração de Miguel Cadilhe pretende anular a operação, uma vez que esta foi decidida numa conjuntura distinta, quando o grupo era ainda proprietário do BPN.
Para ser concluída, a operação de aumento de capital necessitava ainda de um investimento de 200 milhões de euros por parte dos accionistas.
Recorde-se que a Sociedade Lusa de Negócios detém várias centenas de empresas e emprega cerca de 6 mil pessoas, em diversos sectores de actividade, como a indústria agro-alimentar, a indústria cimenteira, o imobiliário e o turismo.
Agência Financeira
Administração de Oliveira e Costa terá gerado prejuízos de 700 milhõesOs accionistas da Sociedade Lusa de Negócios vão reunir a 18 de Dezembro, em Assembleia-Geral, para discutir a futura estratégia do grupo e decidir se vão exigir indemnizações aos antigos administradores por alegadas irregularidades cometidas no BPN.
Fontes do núcleo accionista do grupo - que até à recente nacionalização, era dono do BPN - disseram à «Lusa» que na ordem de trabalhos da assembleia, que foi convocada segunda-feira, consta a decisão sobre o recurso aos tribunais para exigir indemnizações aos antigos administradores que sejam considerados culpados de irregularidades.
Actualmente, o Ministério Público e o Banco de Portugal estão a investigar as alegadas irregularidades cometidas durante a gestão de José de Oliveira e Costa, que terão gerado prejuízos superiores a 700 milhões de euros e conduzido o banco a uma situação de colapso eminente.
Foi devido a esta situação que, há duas semanas, o Governo anunciou a nacionalização do banco, como forma de salvaguardar os depósitos dos clientes e manter a estabilidade do sistema financeiro.
Os accionistas vão também ser chamados a decidir se deve ser anulado o aumento de capital de 300 milhões de euros que foi aprovado na última assembleia-geral e que se encontra ainda a decorrer.
A administração de Miguel Cadilhe pretende anular a operação, uma vez que esta foi decidida numa conjuntura distinta, quando o grupo era ainda proprietário do BPN.
Para ser concluída, a operação de aumento de capital necessitava ainda de um investimento de 200 milhões de euros por parte dos accionistas.
Recorde-se que a Sociedade Lusa de Negócios detém várias centenas de empresas e emprega cerca de 6 mil pessoas, em diversos sectores de actividade, como a indústria agro-alimentar, a indústria cimenteira, o imobiliário e o turismo.
Agência Financeira