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Nuclear espera 60 novas centrais até 2020

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Nuclear espera 60 novas centrais até 2020

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O nuclear volta a estar na ordem do dia. Enquanto alguns dos maiores países em desenvolvimento confirmaram a sua vontade de construir centrais nucleares em larga escala, os problemas da crescente procura de energia, a segurança de abastecimento e as alterações climáticas, levaram a um novo debate sobre o futuro papel da energia nuclear em alguns países desenvolvidos. O AmbienteOnline antecipa esta semana um dos temas que estará em destaque na Expo Energia, evento que terá lugar nos dias 25, 26 e 27 de Novembro, em Oeiras.

A capacidade instalada de energia nuclear no mundo continua a aumentar. Em instalação encontram-se 34 reactores, distribuídos por 12 países, o que equivale a 6 por cento da actual capacidade instalada. Está também planeada a construção de outros 90 reactores, correspondentes a 100 000 MWe, tendo sido apresentadas propostas para mais 200, de acordo com a Agência de Energia Nuclear (NEA, da sigla em inglês), integrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

Já a Agência Internacional de Energia Atómica prevê a entrada em funcionamento de 60 novas centrais nucleares nos próximos 15 anos, atingindo 430 GWe em 2020, mais 130 GWe do que as projecções de 2000 e 16 por cento mais do que as instalações em operação em 2006. Este crescimento resulta dos planos de expansão desta fonte de energia em diversos países, como a China, Índia, Rússia, Finlândia e França, conjugados com as metas de redução de gases com efeito de estufa impostas pelo Protocolo de Quioto. Em 2020, 17 por cento da electricidade mundial será produzida a partir de centrais nucleares.

Nuclear ainda representa pequena fatia da electricidade produzida

Actualmente, o mundo produz tanta electricidade a partir do nuclear como todas as fontes de energia combinadas em 1960. Esta fonte de energia gerada em apenas 30 países, garante, neste momento, 16 por cento da electricidade produzida no planeta, em 30 países. 56 países operam 56 reactores civis de investigação, sendo que 30 possuem 435 reactores comerciais correspondentes a uma capacidade instalada superior a 370 000 MWe.

16 países dependentes do nuclear

Dados da NEA indicam que 16 países dependem da energia nuclear para gerar, pelo menos, um quarto da sua electricidade. França e Lituânia obtêm cerca de três quartos da sua energia através destas centrais, um valor que desce para um terço na Bélgica, Bulgária, Hungria, Eslováquia, Correia do Sul, Suécia, Suíça, Eslovénia e Ucrânia. No caso do Japão, Alemanha e Finlândia, o nuclear representa pouco mais de um quarto da electricidade, sendo que nos EUA garante apenas um quinto.

Embora hoje estejam a ser construídas menos centrais nucleares do que durante os anos 70 e 80, aquelas que se encontram em funcionamento produzem mais electricidade, que atingiu 2658 mil milhões kWh em 2006. O crescimento dos últimos cinco anos, de 210 TWh, é igual à produção de 30 grandes novas centrais, resultando também do melhor desempenho das unidades existentes.


Autor / Fonte
Paula Malheiro
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