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Chefe dos No Name denunciado por todos.

ze_grua

GF Prata
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Claque: Quatro já estão na cadeia
Chefe dos No Name denunciado por todos
Miguel Claro não tem contacto directo com a droga traficada nos No Name Boys, mas, da mesma forma que já tinha sido identificado pelo adepto do Sporting cujo corpo queimou com tochas, na Amadora, nos últimos dois dias foi traído por amigos da própria claque. Quase todos os detidos na operação da PSP, que escondiam em casa um total de 11,5 quilos de haxixe, asseguram ao juiz que a droga era do chefe. Miguel Claro, a par dos também cabecilhas Hugo Caturna e Pité, só hoje vão conhecer o futuro.


O juiz de instrução criminal deixou para o fim os membros da claque do Benfica suspeitos de crimes mais graves – neste caso, três dos chefes, todos na casa dos 30 anos. Até ontem à noite saíram do tribunal dez elementos dos No Name e tiveram destinos diferentes: quatro recolheram em prisão preventiva, dois dos quais com hipótese de saírem para casa com pulseira electrónica; cinco com apresentações periódicas à PSP e um fica proibido de ir ao futebol.

Quanto aos chefes, que só hoje começam a ser interrogados, José Pité está por exemplo indiciado pelo incêndio a um autocarro de adeptos do hóquei do FC Porto, a 20 de Junho. Além disso, é mais conhecido por chefiar à distância as acções violentas da claque. Mesmo nos jogos, é raro misturar-se – mas a PSP recolheu provas que o ligam ao crime violento, nomeadamente com recurso às escutas telefónicas.

Também Hugo Caturna está ligado ao crime, mas a acção mais violenta diz respeito a Miguel Claro. Numa noite de vingança contra a claque 1143 do Sporting, na Amadora, terá espancado e depois lançado fogo sobre João Sério, adepto do clube rival que formalmente já o identificou. Agora, Miguel tem um problema com os próprios cúmplices. Dizem ao juiz que o haxixe que tinham era para o chefe vender.

PORMENORES

PULSEIRA ELECTRÓNICA

Dois dos suspeitos aos quais foi decretada prisão preventiva poderão ser enviados para casa com pulseira electrónica caso existam as condições de segurança necessárias para o efeito.

BENFIQUISTAS, NÃO!

Segundo fonte próxima do processo, dois dos trinta elementos detidos 'nem sequer são adeptos do Benfica, quanto mais membros dos No Name Boys'.

LONGE DOS ESTÁDIOS

Um dos suspeitos a quem foi decretada apresentações periódicas às autoridades ficou também proibido de frequentar recintos desportivos.

PSP ESTÁ ATENTA ÀS AMEAÇAS EM BLOGUE

Um grupo não identificado de membros dos No Name Boys lançou ameaças contra o Estado português. O veículo de transmissão foi o blogue acabportugal.blogspot – ACAB é o acrónimo para ‘All Cops Are Bastards’ (‘Todos os Polícias são Bastardos’) – onde é feito um apelo à mobilização geral contra o 'Estado Policial'.

Gerido e lido por membros de claques de vários clubes referenciados pelas polícias, o ACAB é analisado diariamente pelos spotters (observadores). O post ‘Alerta Geral!! Portugal Estado Policial!!' foi colocado no blogue no domingo à noite e colocou de imediato a PSP em alerta. Comparando o processo contra os No Name à polémica em redor do Banco Português de Negócios, os autores do texto defendem que as investigações 'foram feitas pela Máfia Política do DIAP de Lisboa, sob a égide da Super Mulher Morgado'.

Assim, 'para combater a política do bastão que pretende vergar os adeptos do Benfica', os membros dos No Name Boys apelamà 'mobilização dos benfiquistas dos bairros que tanta repressão têm sofrido'. No domingo o Benfica joga em Coimbra contra a Académica e a PSP prepara já um reforço de vigilância à claque encarnada.

PITÉ ERA UM DOS INCENDIÁRIOS

A investigação da PSP apurou que José Pité , um dos cabecilhas da facção mais violenta dos No Name Boys, estava presente no ataque ao autocarro da claque do FC Porto, no dia 20 de Junho, quando foi incendiado em Benfica. O suspeito, que só hoje será ouvido no Tribunal de Instrução Criminal, é considerado o cérebro das agressões a adeptos de clubes rivais.

O CM apurou que seriam este e outros dois elementos a ordenar os ataques ao estilo ‘search and destroy’ [procura e destrói], quando não eram os próprios a executá--los. Foi desta forma que, no último Verão, dois jovens foram perseguidos, espancados e depois fechados num carro que foi incendiado numa rua de Lisboa.

NOTAS

PSP: VIGILÂNCIA CONSTANTE

Depois das agressões a jornalistas por parte de elementos ligados à claque, anteontem à tarde, uma equipa de intervenção da PSP esteve sempre à entrada do TIC de modo a evitar desacatos

JORNALISTAS: INSULTOS

Sempre que algum dos membros da claque saía do TIC, cerca de 30 elementos dos No Name Boys que estavam nas imediações aproximavam-se e insultavam os jornalistas no local

'FAIR-PLAY': PROCESSO COMPLEXO

Segundo fonte ligada ao processo, 'dada a complexidade do caso' só hoje é que os três cabecilhas do grupo, os últimos a sair ontem do TIC, vão ficar a conhecer as medidas de coacção

in c.m
 
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