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Adolescente vive quatro meses sem coração à espera de um transplante

xicca

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Uma adolescente americana de 14 anos passou quatro meses sem um coração em seu corpo e recebendo bombeamento externo de sangue enquanto aguardava que seu organismo se fortalecesse para receber um transplante em um hospital de Miami, informou um dos médicos que a operou.

Em julho passado, o transplante realizado em D'Zhana Simmons não deu resultado, por foi necessário tirar o coração da menina e conectá-la a uma aparelho até que recebesse o novo órgão em 29 de outubre.

Durante esses quase quatro meses, D'Zhana ficou conectada a uma máquina com duas bombas. Uma realizava o trabalho do ventrículo direito e enviava sangue para os pulmões e a segunda agia como o ventrículo esquerdo para enviar sangue para o resto do corpo.

"O primeiro coração que lhe foi transplantado não funcionou bem e tivemos que procurar um segundo. Enquanto isso, conectamos ela a um sistema de bombeamento para dar prosseguimento à circulação do sangue", explicou o dr. Marco Ricci, diretor de Cirurgia Cardíaca Pediátrica da Escola de Medicina da Universidade de Miami.

"É a primeira vez que se emprega esse tipo de bomba em um paciente pediátrico. Podemos dizer que nunca uma pessoa tão jovem viveu tanto tempo sem coração ", acrescentou.

Ricci explicou que a adolescente tinha um problema de cardiomiopatia dilatativa. "O coração se dilata e perde a funcionalidade. A única opção que existe é um transplante".

Nos primeiros dois meses sem coração, a condição da adolescente era complexa. Ela teve infecção num pulmão, insuficiência respiratória e falhas dos rins e do fígado.

"Depois começou a melhorar e então decidimos fazer o segundo transplante, ao qual se adapou melhor, e também realizamos um transplante de rins em 30 de outubro, no dia seguinte à colocação do novo coração ", contou ainda.

D'Zhana deixou na quarta-feira o hospital e se hospedou num hotel próximo para ser acompanhada durante os três primeiros meses antes de voltar para casa, na Carolina do Sul, e retornar à vida normal.




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