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Empresário dos leitões executado.

ze_grua

GF Prata
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Anadia: Homem de 33 anos atingido na cabeça com dois tiros
Empresário dos leitões executado
Carlos Galhardo, empresário do ramo dos leitões, foi atingido, ao estilo de execução, com dois tiros de pistola na cabeça, anteontem à noite, em casa, no Lugar do Outeiro, Anadia. Tinha pés e mãos amarrados à cama e foi assim que o corpo foi descoberto pelo enteado de 12 anos, que regressava a casa com um irmão e a mulher da vítima após uma festa de anos. O empresário estava ontem à noite internado "em estado irreversível". A família já chora a sua morte.




Carlos, 33 anos, é o segundo empresário do sector a ser atingido a tiro em Anadia. Há oito meses, o amigo Carlos Trancho tinha sido assassinado quando se preparava para cobrar uma dívida.

Manuel Galhardo, pai da vítima, não compreende o que estará por detrás do crime, que chocou Pedreira de Vilarinho, de onde o homem era natural e onde guardava os leitões que comprava para revender a restaurantes.

Quando a mulher e os enteados regressaram a casa, todas as luzes estavam acesas. Ao lado do corpo uma pasta de documentos encontrava-se remexida. Ao CM, o pai disse que não teve coragem para ver o filho. "Fiquei em choque", explicou. "Isto é uma grande desgraça", sublinha o avô.

Ao final da tarde de ontem os Hospitais da Universidade de Coimbra garantiam que Carlos Galhardo ainda estava vivo, explicando que "apresenta um traumatismo craniano provocado por arma de fogo [supostamente calibre 6,35mm], com lesões graves e irreversíveis".

Perante a inevitabilidade da morte, a família já fazia o luto e preparava o funeral.

DOIS CASOS EM OITO MESES

Os tiros que atingiram Carlos Galhardo trouxeram à memória o homicídio de Carlos Trancho, no passado dia 6 de Março. Ambos trabalhavam no mesmo negócio, vendiam leitões aos maiores empresários do ramo na região e, para além disso, eram amigos. Foram criados a pouco mais de um quilómetro de distância e frequentaram a mesma escola.

O principal suspeito da morte de Carlos Trancho é um empresário do Lugar do Outeiro, o mesmo local onde Carlos Galhardo vivia, mas que conseguiu fugir à PJ, encontrando-se a monte. A Polícia Judiciária de Aveiro, que está a investigar o caso, não se pronuncia directamente sobre estes crimes, mas o Correio da Manhã sabe que para os investigadores a relação entre os dois casos não está excluída.

Carlos Trancho foi morto a tiro, em Alpalhão, quando se encontrava ao volante do carro. O pai, Acácio Trancho, lamenta que a PJ tenha "deixado escapar o homicida".

in c.m
 
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