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Espanha: 30 activistas da Greenpeace detidos

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Set 10, 2007
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Espanha: 30 activistas da Greenpeace detidos por protestarem contra central nuclear de Garona.

A polícia espanhola deteve ontem 30 activistas da organização ecologista Greenpeace que bloquearam os portões da central nuclear de Garona, Burgos, no Norte de Espanha, para pedir o seu encerramento imediato.

No total, 60 membros da Greenpeace participaram no protesto que começou cerca das 05h00 em frente à central de Garona, 350 quilómetros a Norte de Madrid.

Alguns dos activistas acorrentaram-se aos portões da central e oito instalaram-se dentro de um grande contentor colocado por uma grua dentro da central.

A polícia interveio dez horas depois do início da manifestação que, segundo um porta-voz da central, não afectou o seu funcionamento.

O protesto terminou às 21h30 (20h30 em Lisboa), quando todos os 30 activistas, acusados de desobediência, foram libertados e saíram do Quartel da Guardia Civil de Quintana Martín Galíndez.

O Governo socialista de José Luis Rodriguez Zapatero tem repetido que não tem intenção de relançar o nuclear e prometeu virar-se para as energias renováveis como a solar e a eólica.

No entanto, no contexto de aumento dos preços do petróleo, o Governo não excluiu aumentar a duração da exploração das oito centrais actuais, que geram cerca de 23 por cento da produção espanhola de electricidade.

“Já é altura do Governo socialista cumprir o seu compromisso de encerrar Garona. Zapatero cometeria um grande erro se decidisse voltar as costas à maioria anti-nuclear”, considerou ontem o director da Greenpeace em Espanha, Juan Lopez de Uralde.

A Greenpeace lembra que Garona, inaugurada em 1971, “é uma central nuclear obsoleta, com graves problemas de segurança”. A sua licença de exploração termina em Julho de 2009. Há anos que “está totalmente amortizada” mas, “no seu afã de obter mais benefícios, a empresa proprietária Nuclenor (Endesa, 50 por cento; Iberdrola, 50 por cento) pediu um prolongamento de outros dez anos para a central”.

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