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Assume abandono do filho de 5 dias

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Nov 18, 2007
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Tocaram nas campainhas todas e estiveram a fazer perguntas. Queriam saber quem é que vivia aqui em Setembro de 1996 e se lembrava de um bebé abandonado do terceiro andar." O relato é de Maria Marques, de 78 anos, que ontem, "pela hora de almoço", foi surpreendida com a visita da PJ.

O CM apurou que os inspectores estiveram no nº 7 da Rua Gil Vicente, na Amadora, para perceber os contornos de um caso com 12 anos – o abandono de um rapaz recém- -nascido, de boa saúde e entretanto entregue para adopção – e que anteontem ficou resolvido. A PJ não adianta pormenores mas o CM sabe que, anteontem, a mãe da criança se dirigiu à polícia para contar o que aconteceu na tarde de 13 de Setembro de 1996 e foi noticiado pelo CM dois dias depois. A mulher terá justificado a confissão com a sua recente separação do marido e pai do bebé.

O casal, de poucas posses, que na altura já tinha dois filhos, viu-se com mais um bebé para criar. Decidiram livrar-se do recém-nascido quando este tinha apenas 5 dias. Foi o pai quem deixou o bebé no átrio do terceiro andar, pelas 18h00.

Foi uma funcionária do Banco de Portugal, actualmente com 57 anos, quem encontrou o bebé quando abriu a porta de casa. O recém-nascido estava vestido com um babygrow azul e envolto num xaile cor-de-rosa. Ao lado tinha uma fralda e uma chucha. Estava bem de saúde e, depois de ser observado no Hospital Amadora- -Sintra, foi entregue à Segurança Social (ver apoios). A mulher que encontrou o bebé recusou-se ontem a falar com o CM. "Tudo o que havia para dizer já o disse à PJ. Não tenho mais nada a acrescentar", disse, através da porta fechada.

Já o morador mais antigo no prédio, o senhor Ernesto, de 73 anos, mostrou-se surpreendido com o regresso desta história. "O assunto foi esquecido. Nunca mais se falou disso nem ninguém veio cá à procura da criança", afirma.

PORMENORES

ZANGA ACABA SEGREDO

O CM apurou que os pais biológicos do bebé se zangaram recentemente. A mãe acusa o antigo companheiro do abandono, apesar de ela ter sido conivente. O homem foi constituído arguido pelo crime de exposição ao abandono – que só prescreve ao fim de 15 anos.

DESTINO É INCÓGNITA

O recém-nascido foi, em 1996, entregue à Segurança Social e encaminhado para adopção. A instituição não revela a identidade ou o destino da criança, agora com 12 anos.


João C. Rodrigues / Henrique Machado
 
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