Petróleo em queda com receios de abrandamento da procura

O petróleo seguia a desvalorizar depois de ter encerrado a semana passada a ganhar mais de 2%. As cotações estão a ser penalizadas pelos receios de uma queda da procura, que surge como consequência da crise económica.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, segue a desvalorizar 0,8% para os 49,55 dólares, depois de na última sessão ter tocado nos 48,25, o valor mais baixo desde 2005.

Em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, perde 0,79% para os 48,80 dólares, depois de na sexta-feira passada ter negociado no valor mais baixo desde Fevereiro de 2005 ao tocar nos 47,40 dólares por barril.

A matéria-prima está a ser penalizada pelos receios de uma recessão económica e consequente redução da procura. Este motivo tem sido aliás a principal razão para a queda das cotações nos últimos meses.

O mercado está mesmo a acreditar que um novo corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não seja suficiente para evitar um excedente das reservas petrolíferas.

O cartel vai realizar uma reunião extraordinária no dia 29 de Novembro para debater a actual situação do mercado. O presidente da OPEP, Chakib Khelil, deu a entender que a organização não deverá proceder a um corte de produção, mostrando que a reunião oficial de 17 de Dezembro será a mais importante.

Jornal de Negócios

Petróleo avança mais de 3% com queda do dólar

O petróleo inverteu a tendência de queda e segue agora a negociar em alta impulsionado pela desvalorização do dólar, o que aumenta a atractividade da matéria-prima como forma de investimento.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a valorizar 3,4% para os 51,64 dólares e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, avança 3,33% para os 50,83 dólares por barril.

A matéria-prima está a ser impulsionada pela desvalorização do dólar face às principais divisas mundiais, o que aumenta a atractividade do petróleo como forma de investimento, uma vez que as cotações são denominadas em dólares e se tornam menos dispendiosas.

O dólar está a desvalorizar quase 1% contra o euro, penalizado pelos receios de que os dados que vão ser hoje divulgados nos EUA revelem uma deterioração da economia norte-americana. Os investidores acreditam que a maior economia do mundo poderá estar já em recessão.

O petróleo tem invertido a tendência por algumas vezes esta manhã, tendo estado já a desvalorizar penalizado pelos receios de um abrandamento da procura petrolífera.

Jornal de Negócios